Eu sou um mar de profundidade imensurável, e não tenho muita paciência para pessoas rasas.
Quem tiver medo de abismo, pode ficar aí mesmo. Eu não tenho medo de cair, porque entre uma queda e outra, aprendi a voar.
Então, se não puder andar, eu rastejo, se não puder rastejar, eu abro as asas e, simplesmente, jogo-me… e vou para onde o vento me levar. O mais importante não é o destino final, e sim a jornada.
Os lugares que conhecemos, as vistas incríveis que nos tiram o fôlego, as pessoas maravilhosas que são um sopro de vida em nossos dias, isso sim, importa.
Deixa acontecer, deixa fluir, se for seu, virá; e se não for, deixa ir.
Deixa a vida acontecer, deixa o Universo agir e nos surpreender, a vida é trem bala parceiro, então, aproveite essa viagem mágica, antes de chegar na sua última parada e precisar despedir.
Viva de maneira que sua ausência seja eternamente sentida, pelo brilho nos olhos que você tem, pelo riso fácil que encanta, pela alegria que contagia, pela sua energia, e não perca tempo brigando, odiando, guardando mágoas e alimentando rancor. Alimente seu espírito e agrade a sua alma, porque o resto é fútil, o resto é insuficiente, o resto não alimenta, o resto, vai ser sempre o resto.
Seja presença, seja lembrança, seja saudade, seja de verdade.
E lembre-se: nessa viagem, somos alunos, professores, mestres, e ao mesmo tempo aprendizes. Somos moléculas de amor, somos átomos de paz, partículas de uma essência divina, suprema e inatingível e, se nos unirmos, podemos formar galáxias, estrelas, constelações e flutuar na eternidade de um momento feliz.
Quando for estrela, brilhe forte, quando for lua, enfeitice, quando for sol, aqueça e ilumine e, sempre que puder, seja único, seja grato, seja você.
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