O último paquito a ingressar no “Xou da Xuxa”, Yuri Martins, conhecido como Yu Catuxito, permaneceu na atração comandada por Xuxa Meneghel por quase três anos. Além de participar do programa, ele viajou por todo o Brasil junto com a Rainha dos Baixinhos, as paquitas e seus colegas de grupo, Alexandre Canhoni, Cláudio Heinrich, Egon Júnior e Marcello Faustini.
Com o convívio, a probabilidade de um romance entre os assistentes de Xuxa era alta, pois o entrosamento entre eles era inevitável. Yuri compartilhou que teve um breve envolvimento com Ana Paula Almeida, a Pituxita, apesar da proibição de Marlene Mattos, diretora do programa naquela época.
“A Marlene não gostava do entrosamento entre a gente. Ela ficava só monitorando, percebia as coisas no ar. Só pelo olhar ela já sabia se você estava querendo alguém. Marcello (Faustini) viveu uma vida com a Bianca Rinaldi escondida, mas acho que ela (Marlene) sabia. Como eles eram paquitos antigos, Marlene fazia vista grossa”, explicou Yuri em uma entrevista para o podcast Égua do Babado, em 2019.
“Marlene não era má, mas controladora. Era muita gente trabalhando com ela. Eu não tinha medo dela, mas sim respeito. Ela direcionava tudo”, completou o ex-paquito.
Além de Ana Paula, outras famosas conquistaram o coração de Yuri. Uma delas foi Monique Evans, que conheceu o jovem nos bastidores do programa.
“Ela falou que eu parecia com um namorado norte-americano que ela teve. Foi um romance rápido. Ela parece doidona, mas é muito centrada”, explicou o ex-paquito, que deixou os holofotes e agora trabalha como corretor de imóveis.
Yuri também teve um relacionamento com Joelma, da banda Calypso, antes mesmo dela alcançar a fama em todo o Brasil.
“Foi na época em que ela estava na banda Fazendo Arte (entre 1994 e 1996). Joelma tava começando a fazer sucesso”, relatou.
O ex-paquito, que atualmente tem 50 anos e mantém suas redes sociais desativadas, também recordou o período em que viveu com Dira Paes no apartamento da atriz, em Botafogo, antes de se tornar paquito. Na ocasião, ele veio do Pará com o objetivo de tentar se tornar assistente de palco de Xuxa, mas não tinha onde ficar. Foi Beto Barbosa, de quem era próximo, que o auxiliou a conseguir a vaga no programa. O primeiro encontro com Xuxa foi uma situação inusitada.
“Como fui o primeiro a chegar para o teste, Xuxa chegou com uma quentinha e perguntou pra mim se eu queria comer. Aceitei porque eu estava com fome e fiquei comendo com ela numa boa. Ela ficou me olhando, já que não fiz estardalhaço. Fui o mais natural possível”, afirmou Yuri, que tinha 17 anos quando ingressou no “Xou da Xuxa”.
Durante a convivência com Cláudio Heinrich, Egon Júnior, Marcello Faustini e Alexandre Canhoni, Yuri revelou que enfrentou dificuldades com este último. O ex-assistente de Xuxa relatou que sofreu preconceito por ser do norte do país (Pará) e que chegou a agredir Alexandre quando não suportou suas provocações.
“Ele não se dava comigo por eu ser paraense. Ele não gostava de mim, tinha preconceito e me chamava de ‘Paraíba’ e ‘cabeça grande’. Ele tinha um lado legal, tocava guitarra, bateria e teclado, mas tinha muita inveja de mim. Ele fazia confusão, era totalmente maluco. Eu não acredito em nada que ele fala. Teve uma vez que eu entrei no quarto e ele veio fazer graça comigo. Meti o soco nele”, relatou Yuri, que agora tem três filhos e já é avô.