Um dia eu acordei mais cansada e já não sabia quem eu era, me senti tão leve que qualquer vento me derrubaria.
Te vejo de longe, mas não consigo segurar suas mãos, e você não se esforça pra me alcançar, suas palavras me ferem mas não me tocam, sinto que estou nas nuvens, mesmo que eu já não consiga voar. Sinto muito se nossa história morreu, mas às vezes é necessário puxar o gatilho.
Hoje não estou gostando de nada nem de ninguém. Sinto cansaço até de pensar em ter alguma conversa mais longa. Só desejo ficar quietinha no meu canto, escrevendo, estudando e lutando por um futuro melhor.
Nessas relações passageiras e casuais é fácil mostrar-se. Difícil é despir o peito, confiar em alguém o bastante para ir até o fundo, contar sobre seus sonhos e medos, permitir que invadam seu espírito, desmembrem sua alma. Nada é mais apavorante que a ideia de pertencer.
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Sinceramente, ando preocupada comigo. Nada me impressiona, nada faz diferença, nada me prende…
Acho que já passou da normalidade e fico me perguntando: eu que ando muito exigente ou as pessoas andam um tanto sem graça?
Ter alguém para dividir a vida, a cama, a mesa e o banho é fantástico, mas você tem que aprender a viver só antes de viver com alguém, e tenho aprendido bem.
O que é bom mesmo é esse tal sentimento chamado reciprocidade, porque uma coisa aprendi, só amor não sustenta um relacionamento.
A questão é, ninguém mais se esforça para conhecer alguém, se for um desafio, tudo bem parte para outra e assim segue.
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Dessa superficialidade não faço parte, as palavras geralmente me sobram, mas não sobre esse tema triste da realidade atual.