Uma família foi surpreendida pelo banco do qual são clientes, e agora a história deles está se tornando viral. Talita Militão e Rafael Salvador adotaram Danilo, de 12 anos, e desejavam que o garoto se sentisse totalmente integrado à família. Por isso, solicitaram ao banco o envio de um cartão com o novo sobrenome da criança.
Talita compartilhou a experiência no Facebook, explicando como tudo aconteceu. Ela mencionou que Danilo está com eles há seis meses, mas os documentos oficiais do menino ainda não estão prontos. Portanto, Talita e Rafael decidiram providenciar um cartão com o nome da nova família para ele.
Ainda não recebemos a nova documentação dele, mas ele queria um cartão que tivesse seu novo sobrenome. Foi aí que entramos em contato com o Banco do Brasil e fizemos a solicitação de um cartão mesada constando o nome afetivo do nosso filho relatou.
A equipe do banco encontrou uma solução para atender ao desejo de Danilo, Talita e Rafael.
Dias depois tivemos a resposta positiva: até aquele momento não existia no sistema… mas eles criaram uma forma para responder ao nosso pedido! Em menos de duas semanas recebemos o cartão do nosso filho com seu novo sobrenome. Vocês nem imaginam a felicidade dele.
![Família adota criança de 12 anos e é surpreendida por banco: “Não existia, mas criaram um jeito”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/12/2-Familia-adota-crianca-de-12-anos-e-e-surpreendida-por-banco-Nao-existia-mas-criaram-um-jeito.jpg.webp)
Ela também compartilhou que o menino recebeu alguns presentes do banco e que já recebeu uma carta explicativa. Nela, ficou claro que a ideia dela motivou a equipe do Banco do Brasil a se unir para proporcionar essa mesma emoção a mais famílias.
![Família adota criança de 12 anos e é surpreendida por banco: “Não existia, mas criaram um jeito”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/12/3-Familia-adota-crianca-de-12-anos-e-e-surpreendida-por-banco-Nao-existia-mas-criaram-um-jeito.jpg.webp)
Adoção tardia
Dados da Corregedoria Nacional de Justiça indicam que o interesse em adotar crianças com cinco anos ou mais está em ascensão. Há uma década, esse índice era de 30%, e agora, 46% das pessoas na fila de adoção estão dispostas a acolher crianças mais velhas.
Em 2018, apenas 650 crianças com mais de 5 anos foram adotadas, e esses 46% representam uma fonte adicional de esperança para essas crianças. Isso é significativo, considerando que 76% das crianças registradas nos abrigos têm mais de cinco anos.
No entanto, Suzana Schettini, diretora de relações públicas da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, ressaltou ao G1 que essas famílias necessitam de mais apoio do que as demais.
“É preciso oferecer para a família adotiva um núcleo de apoio no pós-adoção, porque elas são naturalmente mais complexas, mais difíceis. As crianças têm suas histórias, suas demandas. Então, esse suporte é necessário. E cada vez mais esses pretendentes se sentem acolhidos e seguros para o ato”