O youtuber Felipe Neto, aos 36 anos, expressou seu desejo de adotar um cavalo que foi salvo em Canoas, Rio Grande do Sul, nesta última quinta-feira.
Felipe Neto se voluntariou para cuidar do cavalo caso ele não tenha um proprietário.
Anunciei que desejo adotá-lo, mas ainda estão verificando se ele possui um dono. Se for possível, vou proporcionar todo o cuidado que puder… E vou chamá-lo de Caramela, postou em sua conta no X.
Embora Felipe tenha se referido ao cavalo como fêmea, a Defesa Civil confirmou que o animal é macho.
O digital influencer destacou que o cavalo está recebendo atendimento veterinário. Ele se engajou nas redes sociais para ajudar no resgate do animal, que ganhou atenção ao ser visto equilibrando-se no telhado de uma casa durante uma enchente.
Felipe Neto tomou a iniciativa de organizar o resgate com um helicóptero — o cavalo foi resgatado nesta manhã, com o apoio dos bombeiros. O criador de conteúdo também liderou uma campanha de doações significativa para as vítimas das enchentes no estado.
Detalhes do resgate
O resgate do cavalo foi efetuado com o animal amarrado dentro de um bote, sob a coordenação dos bombeiros. O salvamento ocorreu por volta das 11 horas e contou com a participação do Corpo de Bombeiros e do Exército, utilizando pelo menos dois botes, quatro barcos e um jet ski.
O cavalo estava preso há quatro dias devido à inundação, mas ainda não se sabe para onde ele será levado. Uma equipe de veterinários alcançou o animal por volta das 10h45, segundo imagens divulgadas pela GloboNews.
![Felipe Neto afirma querer adotar cavalo resgatado no RS: "Darei o melhor"](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2024/05/tv-flagra-cavalo-ilhado-no-rs-1715255181474_v2_750x421.jpg.webp)
Um outro cavalo foi salvo pelo vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Gaúcho (PTB). Marcelo relatou que o animal estava apenas com o focinho fora da água quando foi encontrado.
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Marcelo, que também é domador, descreveu o resgate durante um episódio do podcast ‘Mais que tal’. “Ele estava se debatendo. Nunca poderia deixar um cavalo morrer diante de mim”, disse. Ele justificou a decisão de montar no animal: “Seria complicado guiá-lo com o jet ski e ele estava muito debilitado. Para dirigir um cavalo é essencial montá-lo. Lá não era raso para nenhum de nós. Ele estava apenas com o focinho de fora. Teria morrido lá”.
Marcelo mencionou que, após levar o cavalo para um local seguro, o animal começou a segui-lo. “O mais impressionante foi vê-lo querendo me seguir. Talvez como forma de agradecimento. Quem entende de cavalos sabe do que estou falando, sobre a confiança que eles depositam nas pessoas.”