Entenda os motivos das mulheres que, assim como Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, pararam de se relacionar sexualmente após a gestação.
Desde que a apresentadora Fernanda Lima revelou que faltava tempo para o sexo após o nascimento da filha caçula, durante o programa “Bem Juntinhos”, no GNT, em setembro, as polêmicas em torno do assunto deram o que falar. Para a apresentadora, ter um bebê pequeno, estar no final do puerpério, além de vários outros compromissos são os motivos pelos quais ela e o marido, Rodrigo Hilbert, estavam com pouco tempo para transar.
Juntos há quase 20 anos, e pais de 3 crianças, no final de outubro Fernanda Lima comentou em suas redes sociais que voltou a transar com Rodrigo Hilbert. “Tem 7 dias que minha filhota passou a dormir a noite toda, saiu da cama compartilhada e deu a chance do Rodrigo voltar pra nossa cama de casal. Ou seja, vida nova de novo depois de 3 anos. Estou descansada e transando novamente”, disse a apresentadora no Instagram.
Na mesma publicação, Fernanda Lima fez questão de destacar que não está “sozinha nessa”, visto que foi acolhida por milhares de mulheres que também passavam pela mesma dificuldade. Além de Fernanda, até mesmo a apresentadora Sabrina Sato revelou que após um ano do nascimento da filha Zoe, ainda não tinha retomado a vida sexual com o marido, Duda Nagle.
Segundo informações do jornal O Globo, em geral, os obstetras recomendam a retomada da atividade sexual somente após 40 dias do parto, entretanto, para muitas mulheres esse período pode durar mais. Conforme o NHS, o serviço de saúde do Reino Unido, existem várias razões para a possível perda ou diminuição da libido, como: perda de libido após a gravidez; estresse, ansiedade ou depressão; gravidez; problemas de relacionamento; excesso de álcool; problemas sexuais, como secura vaginal ou disfunção erétil e outros.
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Vale ressaltar que, principalmente nas mulheres, a libido é uma combinação de fatores biológicos, emocionais e psicológicos, que ficam todos alterados no pós-parto. Além do estresse e exaustão causados pelo constante cuidado do bebê durante esse período, as alterações hormonais da mulher não favorecem a vida sexual do casal, que podem sofrer algumas mudanças.
Ainda segundo o jornal O Globo, durante a gestação, os hormônios reprodutivos estão elevados, mas caem abruptamente após o parto. Por causa disso, os baixos níveis de estrogênio e testosterona reduzem o desejo sexual e causam secura vaginal, tornando o sexo doloroso. Outro ponto importante é que o aumento dos níveis de hormônios associados à amamentação também contribui para a diminuição da libido, já que favorecem a conexão entre mãe e o recém-nascido.
De acordo com especialistas, há uma razão evolutiva por trás das alterações hormonais. A redução do desejo sexual da mulher, por exemplo, garante que ela tenha mais tempo para se curar adequadamente, bem como se concentrar para cuidar do seu filho. Entretanto, a alteração hormonal não acontece apenas nas mulheres.
Segundo a BBC, cientistas da Northwestern University, nos Estados Unidos, descobriram que depois que os homens se tornam pais, eles são biologicamente programados para cuidar de seus bebês. O estudo publicado na revista científica The Proceedings of the National Academy of Sciences indica que há uma queda substancial na quantidade de hormônio masculino. Apesar dos níveis de testosterona baixarem naturalmente com a idade, a queda nos homens que se tornaram pais foi mais do que o dobro daqueles que não têm filhos.
Assim, de acordo com o jornal O Globo, a recomendação dos especialistas é que o casal não se apague a “regras” sobre quanto tempo precisam voltar a ter uma vida sexual ativa. Porém, é essencial que haja conversas sobre o assunto, para que o casal continue unido nesse período. Vale ressaltar também que o sexo não é apenas penetração, pois existem outras práticas sexuais para satisfazer o desejo do casal.
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