O filme tem uma história cativante, e mostra a dimensão da tristeza em nossas vidas.
Todos nós temos filmes que marcam as nossas vidas. Seja um clássico da infância, uma inspiração da adolescência ou um grande aprendizado da vida adulta.
As gerações que cresceram assistindo filmes que passam na televisão aberta, provavelmente têm um leque muito grande de opções para escolher como os seus preferidos. Entre esses filmes, “O Feitiço de Áquila”, bastante popular no quadro “Sessão da Tarde”, é um dos favoritos de muita gente, especialmente pela mensagem de reflexão que traz para todos nós.
O longa, lançado em 1985 e estrelado por John Wood, Michelle Pfeiffer, Rutger Hauer e Matthew Broderick, sob a direção de Richard Donner, conta a história do Bispo de Áquila (John Wood), que descobre que a mulher que ama, Isabeau (Pfeiffer) está apaixonada pelo cavaleiro Etienne Navarre (Rutger Hauer).
Sendo bastante fiel a ambientação do século XII, o filme se desenrola a partir da decisão do Bispo de lançar uma maldição sobre o casal, condenando Isabeau a se transformar em falcão todo o nascer do sol, e Navarre em lobo todo pôr-do-sol, para que eles nunca conseguissem ficar juntos.
![“O Feitiço de Áquila”: Longa explora como revela como a tristeza age nos seres humanos](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/07/2-O-Feitico-de-Aquila-Longa-explora-como-revela-como-a-tristeza-age-nos-seres-humanos.jpg)
A atitude de ira e chateação do Bispo afeta terrivelmente a vida dos apaixonados, mas eles estavam determinados a lutar para manter o seu amor vivo. Com pouco a seu favor, eles conseguem a ajuda de Rato (Matthew Broderick), que é o único prisioneiro que conseguiu escapar vivo de Áquila.
O desenrolar do filme mostra como o casal encara o seu romance, não podendo tocar um ao outro como humanos, se apegando apenas nas lembranças, mergulhados da armargura de estarem juntos, mas ao mesmo tempo sempre separados.
Rato se torna um personagem muito importante na trama de Isabeau e Navarres, sendo uma ajuda fundamental em momentos importantes.
Empenhados, os três buscam maneiras de encerrar o feitiço, em uma amizade que é fortalecida especialmente pela grande atuação e química do elenco.
“O Feitiço de Áquila”foi o segundo filme lançado de Donner em um curto tempo. Poucos meses antes, ele havia lançado “Os Goonies”, que também se tornou um grande clássico.
Embora algumas críticas possam ser feitas no que diz respeito ao roteiro do filme, o longa de romance é praticamente unanime entre o público, que adora acompanhar como o amor proibido se desenvolverá.
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O casal, separado pelo dia a pela noite, tem sua história compreendida por aqueles à sua volta, e traz algumas reflexões bastante interessantes para o público.
Embora a maldição de solidão tenha sido fruto de um homem infeliz e enciumado, o casal acaba ganhando a solidariedade e o apoio de peças fundamentais na história, que os impulsionam a seguir lutando pelo seu sentimento, através de um fim para a maldição.
O longa da década de 80 também é muito eficiente em destacar a importância da amizade e de uma rede de apoio, além de nos mostrar como a tristeza pode impactar a vida das pessoas que estão à nossa volta.
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A medida em que os personagens vão se unindo pela empatia e pelo desejo de vencer o mal, o sentimento de que tem uma chance de parar a maldição se torna ainda mais real e os motiva em sua jornada.
O elenco tem uma parte fundamental na hora de contar essa história, pois se conectou verdadeiramente, transmitindo ainda mais verdade para a história que estavam ajudando a contar.
“O Feitiço de Áquila” se tornou um filme tão importante que passou a ser reprisado na televisão aberta a partir de 2019, quando o ator Rutger Hauer, que interpretou Etienne, faleceu.
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Se você gosta de filmes medievais, de romance, e que também tratam de temas mais profundos, com certeza essa é uma ótima pedida.