Não são as situações que acontecem em nossas vidas que determinam quem somos e sim a forma como lidamos com elas… se somos apenas reflexo inconsciente ou se saberemos ser luz consciente.
Existem dois tipos de pessoas: as que vivem de forma automática, sendo como um espelho e refletindo o que as afeta, de forma inconsciente e totalmente mecânica, que exageradamente se deixam afetar pelas situações sem filtrá-las ou analisá-las antes de terem alguma reação – essas pessoas se encontram em um estado de sonambulismo, onde o seu bom senso dorme e elas vivem sem um propósito de transformação e amadurecimento espiritual; e existem aquelas que são luz em meio a dias sombrios, que buscam ser inspiração e servirem de exemplo, que procuram sempre algo bom para se levar, de forma a acrescentar na sua experiência.
Elas levam a vida de dentro para fora, sem que o externo afete seu interior, não se deixando cair nas tempestades dos outros, procurando sempre se perguntar o que aquilo tem a agregar em sua vida e, frequentemente, fazendo um balanço das suas bagagens, para não carregar peso desnecessário na sua viagem pela vida.
É comum sermos reflexos mais do que sermos luz, não nos foi ensinado a cuidar do nosso “eu” interior como nos é ensinado a cuidar do nosso “ego” (da nossa aparência).
Mas é no momento da dor que definimos se aquilo vai nos trazer apenas um sofrimento ou se irá nos transformar e lapidar nosso precioso diamante. “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”, ela pode até ser boa por um certo tempo, faz-nos sentir novamente que somos humanos, que sofremos e não somos perfeitos.
Nós apenas erramos ao alimentar o sofrimento, esquecendo do propósito dele ali, das nossas responsabilidades e atitudes diante disso.
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Quando em meio às lágrimas preferimos nos afogar, em vez de aprender a nadar e por pura ignorância preferimos a profundidade da escuridão, em vez de fortalecer a nossa luz.
Precisamos compreender que na vida nada é permanente, assim, os dias bons e ruins chegam ao fim da mesma forma e deixam de fazer parte do que é o AGORA. Que saibamos levar conosco apenas as lições que cada dia nos tem a oferecer, deixando para trás qualquer outra impressão que possa querer permanecer em nossas mentes. Devemos seguir de forma mais tranquila, mais leve e com a sabedoria que nossas experiências nos trazem.
Afinal se a vida é movimento, transformação, desapego e renovação é neste ritmo que precisamos aprender a dançar. Aprender a ser inspiração quando não se vê mais coisas belas no externo, mas que existe aflorando dentro de nós
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