Kournti Farber, uma mãe de três filhos, não imaginava que uma cena de um passeio com sua família na Disneyland, em Anaheim, Califórnia, geraria tanta reação negativa na internet. Ela fez uma postagem elogiando os funcionários e agradecendo pela experiência incrível que ofereceram à sua filha. No entanto, várias pessoas que assistiram à cena começaram a criticar a empresa por ter um funcionário homem vestido como “aprendiz da Fada Madrinha” na entrada da Boutique Bibbidi Bobbidi.
O rapaz, com bigode, estava na porta usando um vestido azul e roxo, além de maquiagem com sombra, recebendo as crianças. Internautas conservadores ficaram indignados e acharam a situação “inapropriada”, chegando até a sugerir um boicote à Disney.
No vídeo, postado na última sexta-feira (26), o funcionário diz: “Então, meu nome é Nick, sou um dos aprendizes da Fada Madrinha. Estou aqui para dar uma olhada em você e fazer todas as suas escolhas para o dia”, descreveu o texto.
Nas redes sociais, o escritor conservador Peachy Keenan disse: “Um homem travestido não é apenas bizarro e inapropriado, mas tira os convidados do ‘show’ – a ilusão é quebrada. Nada importa além da agenda e seus filhos de 4 anos são peões a quem eles ficarão felizes em enganar.”
“Esse cara será contratado por Biden para executar o programa nuclear até o final do dia…”, disse Dave Rubin, apresentador do programa Relatório Rubin. “Este é um cara com um bigode em um vestido. Não é uma pessoa ‘trans’. Pense em quantas garotas de verdade querem aquele emprego na Disney e deram a ele por um motivo”, acrescentou.
Outros, como a apresentadora da Blaze TV, Sara Gonzales, pediram um boicote, sugerindo a seus seguidores: “Pare de levar sua família para a Disney”. Um usuário respondeu à cena, dizendo: “Já estou boicotando a Disney, assim como todos os outros deveriam”.
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Até recentemente, os membros do elenco da Boutique Bibbidi Bobbidi eram chamados de “Fadas Madrinhas em Treinamento”. No entanto, a empresa mudou o nome para “Aprendizes de Fada Madrinha” como parte de uma iniciativa para oferecer maior inclusão às pessoas que não se identificam como mulheres. A empresa explicou na época: “Dessa forma, os membros do elenco que podem não se identificar como mulheres ainda podem participar do processo de vestir e estilizar as crianças sem ter que se referir a si mesmos como personagens femininas da Disney”.
Crianças entre 3 e 12 anos visitam a boutique para receber “transformações mágicas para se tornarem realezas em treinamento”. O Daily Mail tentou entrar em contato com a Disney para obter uma resposta, mas não obteve retorno.