O mercado procura pessoas, de carne, osso e coração. As vagas para super-heróis foram fechadas.
Não é bom saber disso? O mundo não precisa de super-heróis! Quando ouvi essa frase, senti um alívio enorme.
Afinal, como tantas pessoas já quis ter braceletes, capa e um superpoder qualquer, que fizessem de mim alguém imprescindível, ou, insubstituível.
Mas, agora graças a 15 minutos de conversa e um café com o autor do livro “A revolução do pouquinho” Eduardo Zugaib, sei que pra chegar onde eu quero, preciso em primeiro lugar ser eu mesma! Autenticamente, eu.
Então, se me permite: seja você!
Com suas qualidades e defeitos, com acertos e erros, com todas as suas bagagens, a profissional e a pessoal. Não abra mão da sua malandragem e também da sua ingenuidade. Leve sua disposição e seu senso crítico. Deixe pra lá, o medo de errar, em vez dele, leve a vontade de aprender com o que não deu certo. Diga o que você pensa, ouça com atenção, olhe nos olhos. Leve amor.
Se o seu inglês fluente e o seu mandarim avançado farão a diferença? Sim, mas, conhecimento técnico precisa estar acompanhado de competências humanas, estritamente humanas!
Como por exemplo, ter 5 minutos do seu tempo para traduzir um e-mail que acaba de chegar da China e que não estava endereçado a você! De preferência, com um sorriso no rosto!
Seja humano, é disso que o mercado precisa. E acredite, está difícil encontrar esse tipo de pessoa. O que mais se vê por aí, é super-herói desempregado. E aprendi mais uma coisa: Tenha metas, mas antes, tenha métodos. Leia-se disciplina e vontade de trabalhar.