Pode reparar. Homem não sobra. O sujeito termina um namoro, engata outro, fica viúvo, aos 80 anos, se casa antes do próximo Natal. Se separa? Pode esperar… Tem uma fila de pretendentes. Homens banguelas, carecas ou barrigudos, tem sempre um par, seguindo o velho ditado que diz: …”Há sempre um chinelo velho, para um pé cansado.” Para os homens, ao que parece, o ditado é regra.
Acha que é exagero? Então, pensa lá nos seus tempos de infância… Nos pares de festa junina, você já viu menino dançando com menino? Tenho certeza que não. Mas menina com menina, certamente sim. E o pior… Algumas ainda se vestiam como os meninos para não descaracterizar o “par”.
Você deve estar pensando, há mais mulheres do que homens no mundo, é a lei da oferta e da procura. Pode ser, mas não é só isso. Esse é um reflexo machista da nossa sociedade, que não se perde, que não acaba.
É como se nós mulheres, pudéssemos e fôssemos obrigadas a aguentar tudo, violência, mau hálito, maus hábitos, doenças, manias, enfim, tudo! E como se eles pudessem exigir tudo, bumbum perfeito, comida de chef, altíssimo conhecimento em esportes, pontaria para o bilhar, inteligência e bom humor, pra dizer o mínimo.
Mas, apesar desse ranço todo, está surgindo um grupo ainda “pequeno” de mulheres que adora estar sozinha, porque adora estar com ela mesma. Porque não precisa provar nada a ninguém. Porque não aguenta desaforo, não precisa de “corda” pra pular do prédio, ou seja, ela se separa quando não está mais feliz e não porque o namorado engordou, ou não sabe o Kama Sutra de cor e salteado.
Nem filhos, nem bens, nem o homem da casa, são capazes de prender essa mulher num “par” que não faz mais sentido. Agora… Se fizer sentido, se fizer sentir, aí sim, essa mulher ama a quem quiser, quando quiser e como quiser.
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