Se você tem a graça de amar e ser amado, pode ter certeza que você tem tudo!
Nascemos sozinhos, morremos sozinhos, entretanto, o desenvolver de nossa jornada parece muito mais interessante se vivido a dois. Acredito mesmo que a solidão não é uma característica interna e/ou um dom ou uma aptidão de muitos, estamos sempre em busca do outro, aquela breguíssima frase “a metade da laranja” ou “a tampa da panela” faz sentido, quando a gente para pra refletir.
A gente acorda, trabalha, passa aquele batom vermelho para melhorar o dia, voltamos, verificamos nossas redes sociais em busca de uma curtida, uma mensagem de algum “app” de paquera, talvez?! (Apesar de contato virtual não ser muito minha praia), no fundo a gente quer sentir aquele friozinho na barriga de saber que alguém sente a nossa falta, não é à toa que envio “Chegou bem?” sempre que posso, por mais que seja um romance de apenas uma noite, demonstrar atenção para com o outro é algo que tento aplicar na minha rotina, quem sabe assim o universo retribui.
Se você recebe um “Bom Dia”, saiba que quem o enviou pode não simplesmente ter copiado e colado a mensagem para todos os contatos, mas pode sim ter realmente pensado em você, e por que não enviar afeto por meio de um simples Bom dia?
No fundo, a gente adora ser desejada, querida e especialmente amada. A gente adora sofrer vendo comédias românticas, mesmo sabendo que naquele momento, talvez fosse melhor ver um filme de ação. A gente adora se entupir de chocolate ou pegar aquele potão de sorvete e comer em frente à TV de pijamas, vendo “O melhor amigo da noiva”, “Nothing Hill”, “Dez coisas que eu odeio em você”, “De repente 30”, “Como se fosse a primeira vez”, entre tantos outros, eu mesma tenho uma listinha de filmes repetidos, Freud explica…
Esses dias eu percebi que andava vendo muitos programas de relacionamentos, Caramba, acho que já conheço todos – Desde “Pelados e Apaixonados”, passando pelo “Vestido Ideal”, até “O Casamento dos Sonhos”, com o incrível organizador de eventos, David Tutera. Cara, eu fico vendo aquilo e me questionando sobre todas as desilusões amorosas, sobre todos os “Te ligo”, sobre os “Precisamos conversar”, sobre todas as expectativas e castelos que construí na minha mentezinha ultrarromântica. “Acorda, querida!”, repito para mim mesma, mas a verdade é que é tão bom amar que mesmo com todas as quedas, lágrimas, mesmo com toda taquicardia, ansiedade e tantas emoções manifestadas nesse coração, eu ainda acredito mesmo que existe a pessoa certa para mim.
Você pode achar que sou meio antiquada, que a gente pode sim ser feliz sozinha e eu acho mesmo incrível quando vejo mulheres lindas, independentes e felizes por ser quem são, não estou dizendo que todas são iguais, cada mulher tem sua beleza, seus princípios e valores, umas querem só aventura outras querem casar e assim caminha a humanidade, cada um faz aquilo que é legal para si, aí está à beleza da vida.
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Eu continuo na incessante busca por amor…
Pode ser que eu seja sentimental demais, mas quer saber? Eu prefiro dar a cara a tapa e sofrer e me reerguer de novo e vivenciar aquilo que eu acho que é o amor para mim, do que me privar e me fazer de “sem coração” ou de “Não preciso disso”, eu preciso sim, todo mundo precisa de amor, e tô falando de amor entre dois, de duas partes que sentam juntas e conversam sobre qualquer coisa, de duas pessoas que se respeitam, que se tratam com carinho, que dão as mãos para caminhar e que aceitam os defeitos do outro, mesmo sabendo das dificuldades.
Se você tem a graça de amar e ser amado, pode ter certeza que você tem tudo, enquanto isso, eu continuo na incessante busca por amor.