A gaúcha de 29 anos conta que, até o momento, já fez 12 procedimentos estéticos no corpo, e indica as plásticas para mulheres que não estão bem com a autoestima.
Os procedimentos estéticos têm se tornado uma realidade tanto no Brasil quanto no mundo, sendo que nosso país ocupa a segunda posição no ranking do maior número de cirurgias plásticas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Muitos especialistas alegam que grande parte dessa insatisfação corporal acabou ganhando ainda mais potência com as redes sociais, onde um número cada vez maior de pessoas passa horas da vida analisando outras realidades de anônimos e famosos.
A influenciadora gaúcha de 29 anos, Jéssica Juliane, é uma delas, e conta que já gastou mais de R$ 300 mil apenas em procedimentos estéticos espalhados pelo corpo. Com cerca de 370 mil seguidores, a aparência acaba sendo sua principal forma de ganhar dinheiro, e ela não esconde que já fez 12 intervenções estéticas no corpo, chegando a brincar que agora sequer se reconhece quando olha as fotos do passado.
Em entrevista à revista Quem, ela explica que começou colocando silicone nos seios, mas que acabou emagrecendo muito na época, ficando muito insatisfeita com a flacidez que o corpo passou a apresentar. Com a autoestima em baixa e as pressões que sofria no ramo de modelo, que exigiam um físico mais construído, ela acabou “entrando na onda” e não parou mais.
A lista de intervenções estéticas apenas aumentou com o tempo, e Jéssica conta que sempre que mostra seu antes e depois todas as pessoas ficam chocadas, e que é totalmente “artificial”. A influenciadora já chegou a fazer oito lipos, trocou o silicone dos seios quatro vezes, colocou próteses de silicone nas nádegas, fez rinoplastia, cirurgia na orelha, mexeu na mandíbula, fez preenchimento labial, harmonização facial, aplicação de Botox, além de tratamento para flacidez com gás hélio e uma intervenção no abdômen.
![Influenciadora compartilha antes e depois de gastar R$ 300 mil em plásticas e não esconde: “Sou toda artificial”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Screenshot_518.jpg)
Por mais que muitas pessoas critiquem o que levou Jéssica a fazer esse número de cirurgias e procedimentos estéticos, ela explica que não recomenda que as mulheres façam à toa, apenas quando estão “para baixo e infelizes com o espelho”. Para a influenciadora, a tecnologia existe para ajudar as pessoas, e se uma pessoa não se sente bonita e atraente o suficiente, pode muito bem melhorar isso, achando inclusive muito saudável.
![Influenciadora compartilha antes e depois de gastar R$ 300 mil em plásticas e não esconde: “Sou toda artificial”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Screenshot_519.jpg)
Jéssica alega que cuidar da aparência não pode ser visto como um pecado, e que por mais que hoje esteja feliz, amanhã pode muito bem pensar em recorrer a uma nova cirurgia. Isso porque seu principal objetivo é se sentir bem em todos os momentos. Isso significa que a influenciadora não fecha as portas para possíveis procedimentos no futuro.
![Influenciadora compartilha antes e depois de gastar R$ 300 mil em plásticas e não esconde: “Sou toda artificial”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Screenshot_522.jpg)
![Influenciadora compartilha antes e depois de gastar R$ 300 mil em plásticas e não esconde: “Sou toda artificial”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Screenshot_521.jpg)
![Influenciadora compartilha antes e depois de gastar R$ 300 mil em plásticas e não esconde: “Sou toda artificial”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Screenshot_520.jpg)
Plásticas e procedimentos estéticos no Brasil e no mundo
O levantamento mais recente do International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) mostra que os procedimentos de cirurgia plástica diminuíram cerca de 10,9% em 2020, número relacionado diretamente à pandemia do novo coronavírus e ao isolamento social. Porém, os procedimentos não cirúrgicos seguiram aumentando no mesmo período, cerca de 5,7%.
Os procedimentos cirúrgicos mais realizados no mundo inteiro seguiram sendo os mesmos do que os de anos anteriores: aumento das mamas (16%); lipoaspiração (15,1%); cirurgia das pálpebras (12,1%); rinoplastia (8,4%); e abdominoplastia (7,6%). Os cinco principais procedimentos não cirúrgicos também se mantiveram os mesmos: toxina botulínica (43,2%); ácido hialurônico (28,1%); remoção de pelos (12,8%); redução não cirúrgica de gordura (3,9%); e fotorrejuvenescimento (3,6%).
O Brasil fica em segundo lugar no ranking de países que mais realizaram procedimentos estéticos, sejam eles cirúrgicos ou não cirúrgicos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, país onde houve um aumento em ambos os tipos de procedimentos, ainda que a pandemia fosse um agravante para as interações sociais no mundo todo. São muitos os famosos que mostram as intervenções estéticas que realizam, e foi-se o tempo em que fingir que as mudanças corporais acontecem “naturalmente” é uma exigência.