O “Cântico dos Nomes” entrou no catálogo da Netflix e promete emocionar o público!
Inspirado na obra literária de mesmo título, o “Cântico dos Nomes” tem enredo intrigante. Agora se torna uma das opções de filmes mais indicados da Netflix para assistir. E você, já viu?
Pertencente ao gênero drama, foi lançado em 2019 e tem como protagonistas Tim Roth e Clive Owen. O pano de fundo da história se passa na Segunda Guerra Mundial, sendo uma época bem difícil. Em meio a esse cenário, Martin ganha um irmão adotivo e ambos começam a estudar música.
Aos 21 anos, Dovidl Rapoport é um talentoso violinista que tem tudo para brilhar em Londres, na Inglaterra, se apresentando em concertos musicais. No entanto, de acordo com o The New York Times, acontece um misterioso desaparecimento em meados de 1951.
O rapaz nasceu na Polônia e foi deixado aos cuidados de uma família inglesa que sempre incentivou seus dons e talentos, além de respeitar sua crença judaica. Todos o apoiavam, preparando-o para uma vida de prestígios. No entanto, algo poderia interromper os planos de um sucesso que estaria se aproximando.
Antes mesmo de fazer sua grande estreia em um show internacional em Londres, Dovidl desaparece e isso acaba se tornando o tema principal do longa-metragem. Martin, apaixonado pelo irmão, fica completamente fora de si e muito abalado com a notícia, mesmo tendo se passado exatos 35 anos.
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Já adulto, casado com a namorada que conquistou seu coração durante a adolescência, nada consegue fazê-lo esquecer dessa dor. Até hoje ele não acredita como isso aconteceu e segue sem respostas, até que um fato curioso o pega de surpresa e ele começa a questionar algumas coisas dentro de si.
Desdobramento dos fatos
Pouco mais de três décadas depois do polonês Dovidl desaparecer, Martin (interpretado por Tim Roth) se depara com um músico que possui o mesmo hábito de seu irmão de beijar a resina do violino antes de tocá-lo.
É por meio dessa pista que se inicia uma busca incessante na tentativa de reencontrá-lo. As cenas mostram alguns flashbacks da criação dos dois meninos, trazendo à tona descobertas importantes no desenrolar do enredo.
O público descobre a falta de esperança de Dovidl em relação à sobrevivência de sua família. Na infância, ele era considerado um garoto prodígio e ao mesmo tempo arrogante, acredita-se que justamente por ser tão talentoso apesar da pouca idade. O fato de ser um gênio em potencial enfurecia seu irmão Martin, mas logo depois eles se transformam em grandes e inseparáveis amigos.
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A história do filme em si, baseado em um romance de Norman Lebrecht e dirigido por François Girard, conhecido por seu trabalho em “O Violino Vermelho”, promove consigo algumas reflexões sobre obrigações dentro da sociedade, bem como traz uma fluidez, alternando-se entre passado e presente, o que deixa a produção mais interessante, sem se tornar cansativa.
Entrevista com Howard Shore, compositor de “The Song of Names” (O Cântico dos Nomes)
No site GoldDerby é possível assistir uma entrevista exclusiva com Howard Leslie Shore, um compositor e maestro canadense bastante famoso por suas trilhas sonoras. Em seu vasto currículo, ele compôs as trilhas sonoras de mais de 80 filmes, destacando pelas trilogias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”.
Em suas palavras, o enredo retrata um violinista virtuoso, cuja partitura na tela era muito atraente para se trabalhar. Antes de assistir as filmagens, Shore fez questão de mergulhar em sua própria pesquisa preenchendo a mente com as músicas escolhidas para fazer parte da trilha sonora dessa super produção
Em uma das cenas mais fortes do longa-metragem, realizada em uma sinagoga em Londres, o compositor precisou voltar no tempo e se imaginar entrando naquele lugar. Chegou a inclusive relembrar o relacionamento com o pai, o que teria tornado a história ainda mais especial para ele.
Embora “O Cântico dos Nomes” se passe no contexto de uma das épocas mais assombrosas mundialmente, o intuito não é mostrar registros do Holocausto, as prisões nem as pessoas sendo libertadas.
Tem bastante musicalidade e emoção envolvida sem tocar profundamente em feridas marcadas pelo tempo e história. Com muita sensibilidade, “The Song of Names” conquistou o título de primeiro filme com permissão para gravar no Memorial de Treblinka.
A realidade nua e crua de um passado difícil agora ficou eternizada e o longa-metragem, atualmente disponível na Netflix precisa estar na sua lista de filmes a serem assistidos. Confira já!