Após polêmica no programa ao vivo na Jovem Pan, o comentarista Leonardo Grandini está fora do ar na emissora.
O jornalista e comentarista Leonardo Grandini, o responsável por irritar Rodrigo Constantino em um programa jornalístico na Jovem Pan, está fora do ar desde segunda-feira (21), e não há previsões para ele voltar a atuar na emissora. Sendo assim, o comentarista é mais ele é mais um provável profissional que pode aumentar a lista de demitidos da Jovem Pan após a vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT) nas Eleições Presidenciais.
Leonardo Grandini foi quem gerou a saída abrupta do comentarista e economista Rodrigo Constantino durante o programa ao vivo “DMC”, na Jovem Pan. Na ocasião, o comentarista ofendeu Constantino ao chamá-lo de “puxa-saco do presidente”, e rapidamente o economista afirmou que não era obrigado a escutar as coisas que Grandini estava falando, e que eles poderiam continuar sem ele, saindo da chamada de vídeo.
Vale lembrar que durante a discussão acalorada, Leonardo Grandini estava fazendo uma análise sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), no qual Constantino apoia. Mais tarde, em seu canal no Youtube, Rodrigo Constantino anunciou que não iria participar do programa “3 em 1”, que tinha a presença de Grandini e Cesar Calejon, que também estava presente no programa “DMC”.
“Eu cansei de ser usado para atrair audiência, já que mais de 90% querem ouvir as minhas análises, e ficar dividindo isso com quem busca surfar no nosso nome ou buscar treta de botequim“, disse o economista no canal do Youtube. Veja abaixo o vídeo completo de quando Leonardo Grandini irritou Constantino:
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Onda de demissões na Jovem Pan
Vale ressaltar que, desde que Lula foi eleito o próximo presidente do Brasil, a Jovem Pan tem demitido diversos jornalistas renomados na emissora, como Guilherme Fiuza, a apresentadora Carla Cecato e o repórter Maicon Mendes, que, inclusive, participou da cobertura das Eleições 2022. Além disso, Caio Coppola, Augusto Nunes e Guga Noblat também completam a lista de demitidos deste ano.
De acordo com o Terra, Carla Cecato, por exemplo, já estava afastada da Jovem Pan desde o início de outubro, quando começou a participar da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro, entretanto, ela não irá voltar à emissora. Durante a campanha, a jornalista teve sua credibilidade muito questionada por disseminar notícias falsas nas redes sociais, tendo publicações bloqueadas também.
O jornalista Guilherme Fiuzi também foi outro extremista em relação à política, sendo dispensado pelo grupo. Em sua última publicação no Twitter, antes de sua demissão, o jornalista insinua que as eleições foram fraudadas. “Os caminhoneiros não estão parados contra o resultado da eleição. Estão parados porque, como a totalidade da população que vive do seu trabalho, pediram eleições limpas e não foram atendidos. Eleição limpa tem que poder ser auditada e não precisa de censura”, escreveu Fiuzi.
Por outro lado, de todos os afastados, Augusto Nunes foi um dos únicos que saiu da Jovem Pan publicando um saudoso comunicado de que estaria sendo desligado “em comum acordo” com a emissora. “Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor“, dizia o texto.
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