A Justiça de São Paulo determinou que a influenciadora Deolane Bezerra Santos preste esclarecimentos sobre ofensas a Givaldo Alves.
O ex-morador de rua que ficou famoso ao ser agredido por um personal trainer em Planaltina, no Distrito Federal, por ter sido pego fazendo sexo com a esposa dele.
O mandado de intimação foi expedido pela juíza Cristina Elena Varela Werlang, da 1ª Vara Criminal do Foro Regional do Tatuapé, em São Paulo. Deolane é viúva do cantor MC Kevin, que morreu ao cair de uma sacada de hotel.
Pelas redes sociais, ela criticou o fato de Givaldo ter obtido fama após se envolver com a esposa do personal Eduardo Alves. “Eu vou falar uma coisa para vocês, eu estou com um ranço de entrar na internet e ver esse ‘mendigo’. Que Deus me perdoe, senhor, e ainda esse monte de mulher dando atenção para esse cara nojento”, disse.
Para Deolane, Givaldo ofendeu as mulheres em algumas declarações. “Olha, pelo amor de Deus, gente, para! Povo tratando o cara como se ele tivesse salvado alguém da morte. O cara ajudou a afundar uma mulher, e as outras mulheres ainda em cima dando beijo, abraço, fazendo tatuagem”, continuou Deolane.
Ao assistir ao vídeo com as afirmações da advogada, o ex-morador de rua acionou a polícia. O mandado está com um oficial de Justiça, que está em busca da influenciadora para notificá-la a comparecer a uma delegacia para prestar depoimento. Givaldo comentou a situação pelas redes sociais. “Já que a doutora Deolane disse que está aguardando a intimação, pronto, a Justiça já intimou. E agora ela terá que responder”, disse ele.
Relembre o caso
Givaldo foi agredido pelo personal trainer Eduardo Alves, 31 anos, na noite do dia 9 de março ao ser flagrado tendo relações sexuais com a mulher do educador físico no bairro Jardim Roriz, em Planaltina. Câmeras de segurança registraram o ataque de fúria do personal. Givaldo chegou a ser hospitalizado. Com a repercussão do caso, ele alcançou o grau de subcelebridadade.
Em poucos dias, o ex-morador de rua já gravou participações em podcasts, criou contas nas redes sociais e está até fazendo participações especiais em festas. Enquanto isso, a mulher envolvida no episódio segue internada com o diagnóstico de transtorno afetivo bipolar em fase maníaca.
O documento com o laudo dela é assinado digitalmente por um médico psiquiatra da UnB (Universidade de Brasília) no dia 15 de março, seis dias depois do caso, e nele consta ainda que “a paciente não é capaz de responder por si, tampouco de exercer vários atos da vida civil, em especial o de assinar documentos e procurações, assim como o de celebrar contratos ou contratar serviços de qualquer natureza”.
Segundo o delegado responsável pelo caso, o pai da mulher, na qualidade de representante legal dela, foi até a delegacia, registrou uma ocorrência de difamação e solicitou que a Polícia Civil tomasse as providências legais cabíveis.