A apresentadora usou suas redes sociais para abrir o jogo sobre a forma como foi tratada quando escolheu fazer fertilização in vitro independente.
A maternidade é um momento capaz de mudar completamente a vida de quem escolhe engravidar, transformando tudo aquilo que se sabia sobre a vida em meros detalhes. O amor adquire outra forma (ou é experienciado, como muitos dizem), as relações tomam níveis e dimensões diferentes, nada mais tem a mesma cor ou o mesmo sabor.
Encarar a maternidade não depende única e exclusivamente de gestar uma criança, muitas mulheres se tornam mães adotando outras crianças. E até mesmo quando escolher engravidar, a concepção pode ser de maneira alternativa, por exemplo, a fertilização in vitro (FIV). São muitas as pessoas que optam por essa técnica, já que ela oferece a pessoas solteiras, homossexuais e até mesmo com alguns problemas de fertilidade a possibilidade de gerar uma criança.
Muitos artistas também optam pela FIV, Karina Bacchi, que em 2017, aos 40 anos, anunciou que estava esperando um filho de maneira independente. Em entrevista à Contigo!, ela revelou que o doador do sêmen era internacional e que escolheu a FIV porque achava que estava na hora de se tornar mãe, mesmo que solo.
Por mais que muitos especulassem os motivos da opção pela FIV, ela contou que já tinha sido submetida à retirada das trompas, por isso precisava passar por outros procedimentos de fertilização, caso quisesse gerar uma criança. Enrico Bacchi nasceu em agosto de 2017, e agora, aos 4 anos recheia as redes sociais da mãe.
![Karina Bacchi desabafa sobre o que ouviu de ex e amigos por decidir ser mãe independente](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/01/2-Karina-Bacchi-desabafa-sobre-o-que-ouviu-de-ex-e-amigos-por-decidir-ser-mae-independente-400x371.jpg)
Refletindo um pouco sobre a situação, alguns anos depois que Enrico nasceu, Karina fez uma publicação em seu Instagram dizendo que as mulheres deveriam ser suas próprias “musas inspiradoras”, sem se preocupar com o que pensam delas. Na legenda de seu post, ela explica que seu ex-companheiro chegou a lhe perguntar se jogaria tudo para o alto só porque ele não queria ter filhos, e disse que era capaz de ela nem sequer conseguir gerar uma criança.
Karina diz que teve de ler que nenhum homem aceitaria uma mulher que já tem filho, que já trabalhou como atriz e posou nua. Em outra ocasião, ouviu de uma amiga que era bonita demais e, justamente por isso, deveria esperar mais, um homem rico que fosse capaz de lhe “dar” o filho que tanto queria.
![Karina Bacchi desabafa sobre o que ouviu de ex e amigos por decidir ser mãe independente](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/01/3-Karina-Bacchi-desabafa-sobre-o-que-ouviu-de-ex-e-amigos-por-decidir-ser-mae-independente-400x360.jpg)
Numa entrevista, a artista explica que chegou a ouvir da jornalista que ela poderia ter pedido a algum amigo para doar o sêmen, o que sairia ao menos de graça. Costurando um texto a partir do que já ouviu de terceiros, Karina reforça que as únicas coisas às quais deu atenção ao longo de sua vida foram aquelas que partiram da própria consciência.
Além disso, apoiou-se em inúmeros momentos em frases de força e encorajamento que lia na Bíblia todos os momentos que pedia uma luz para tomar as mais difíceis decisões. Sempre que imaginava o futuro ao lado do filho, como seria seu casamento, sua nova casa e sua família, conta que era capaz de ouvir as batidas do próprio coração ecoando muito alto no peito.
A tudo isso, ela ainda adiciona os conselhos dos pais, que sempre reforçaram que deveria fazer aquilo que a tornasse feliz, ouvir o próprio coração, agir com consciência e sem nunca se esquecer de que eles estariam ao seu lado, oferecendo o amor que sempre lhe deram.
![Karina Bacchi desabafa sobre o que ouviu de ex e amigos por decidir ser mãe independente](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/01/4-Karina-Bacchi-desabafa-sobre-o-que-ouviu-de-ex-e-amigos-por-decidir-ser-mae-independente-364x400.jpg)
A apresentadora encerra sua emocionante reflexão dizendo que é muito importante ouvir o que os outros têm a nos oferecer, ler livros, pedir conselhos e compartilhar dilemas, mas nunca devemos subestimar a própria força nem deixar que comentários de terceiros tenham mais poder sobre o que acreditamos merecer, sobre a pessoa maravilhosa que somos e o que ainda desejamos viver.
Ela pede que cada mulher seja a própria musa inspiradora e que ninguém terá o poder de nos deixar para baixo se acreditarmos em nosso potencial.