Durante a entrevista no Fantástico deste domingo (13/8), a atriz de 22 anos não apenas confirmou o rompimento com Silvana Taques e Gilberto Elias, mas também revelou ter abdicado do patrimônio acumulado de R$ 18 milhões.
“Eu só queria entender esse negócio, essa questão financeira que nunca me era apresentada. Eu não sabia o que recebia”, relata ela, e ainda compartilhou um áudio em que a mãe diz que poderia chamá-la de interesseira, mas não abriria mão de nenhum valor.
“Insuportável para mim ouvir tantas mentiras, distorção das histórias. Esse momento é mais difícil da minha vida”, expressou a atriz.
Ao se apresentar ao Fantástico, Larissa compartilhou uma conversa de mensagens com sua mãe, datada de outubro de 2022, logo após o término da novela “Além da Ilusão”, na qual ela havia sido a protagonista. Na troca de mensagens, a atriz solicita R$ 10 para comprar um milho na praia. Silvana responde afirmando que não há saldo disponível na conta da filha e instrui a enviar o dinheiro via pix para o vendedor.
Conforme Larissa menciona, os desentendimentos não possuem relação alguma com o noivo, o também ator André Luiz Frambach.
“Hoje ele é a minha escolha. É o meu parceiro de vida, meu noivo. A gente deseja construir esse futuro. Mas toda essa situação se deu antes dele entrar na minha vida”, explica.
Foram estabelecidas três empresas por Larissa e seus pais para administrar o capital da atriz. Na empresa inicial, Larissa possuía a menor fatia, com seus pais detendo o controle absoluto. Ela também mencionou transações imobiliárias efetuadas sem seu consentimento.
A empresa, Dalari, foi fundada por seus pais quando tinha 13 anos, em outubro de 2014, com a finalidade de administrar a trajetória da filha: desde contratos até pagamentos. A maior parte do patrimônio acumulado durante sua carreira também se concentra nessa empresa. Quando questionados, os pais afirmaram que todos detinham uma fatia igual na empresa, ou seja, 33% para cada um. Contudo, a realidade era diferente – Larissa percebeu que sua participação representava apenas 2% das cotas, enquanto seus pais detinham 98%.
A segunda empresa foi estabelecida em junho de 2020, quando Larissa contava com 19 anos. Dessa vez, a posse da empresa era exclusivamente de Larissa. Entretanto, uma cláusula conferia aos pais total autonomia para tomar decisões sem a necessidade de consentimento prévio da filha.
A terceira empresa é uma holding que se divide em três partes equivalentes, originada em maio do ano anterior com o objetivo de consolidar todo o patrimônio que estava na empresa inicial; no entanto, a atriz afirma que a transação nunca chegou a se concretizar.
Após consultar advogados, a atriz e seus pais buscaram reestruturar a participação nas empresas. Os pais concordaram com a partilha equitativa da empresa, contanto que recebessem 6% dos rendimentos da filha ao longo dos próximos 10 anos, conforme relatado por Larissa.
Larissa optou por renunciar a um patrimônio avaliado em cerca de R$ 18 milhões, transferindo tudo para os pais. Até o momento, os pais ainda não assinaram a rescisão dos vínculos societários nas duas empresas. Para resolver a situação, a atriz precisou notificar extrajudicialmente seus pais.
“A minha decisão de abrir mão de todo o meu negócio é porque eu tenho a plena certeza de que o meu caminho, ele vai me trazer grandes conquistas. Eu tenho só 22 anos. Eu tenho a plena consciência de que essa minha escolha.”
Segundo o Fantástico, a argumentação de Gilberto e Silvana Elias dos Santos, defensores da causa, sustenta que Larissa Manoela não está sendo veraz ao afirmar desconhecimento do seu percentual na empresa Dalari, uma vez que ela subscreveu uma emenda contratual em janeiro de 2020, onde constava de forma clara e explícita a sua parcela de 2% na empresa original.
O advogado alega que é Larissa quem evita o diálogo com a mãe e não responde às mensagens do pai. Em conclusão, a representação legal sustenta que os pais consideram a escolha de Larissa pela ingratidão, insensibilidade e desrespeito como profundamente triste e lamentável.