Luísa Sonza, de 25 anos, anunciou que está planejando um show beneficente com o propósito de angariar fundos para as famílias afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Em sua conta no X (antigo Twitter), Luísa compartilhou:
Gente, eu quero fazer esse show beneficente para arrecadar fundos para as famílias que perderam tudo. Elas precisam reconstruir suas vidas, muitas perderam as casas.
A cantora, natural de Tuparendi (RS), ainda não tem uma data definida para a realização do show:
Não sei onde nem quando vou fazer, mas quero o quanto antes. Então, amigos e empresas que queiram ajudar, entrem em contato.
Nas redes sociais, Luísa confirmou a presença de Pocah, de 29 anos, Lexa, de 29 anos, e Duda Beat, de 36 anos, no evento:
Quando tudo estiver organizado, eu divulgo para vocês. Vamos fazer acontecer!
Entenda as causas de forte temporal que acarreta em estragos e mortes no Rio Grande de Sul
O forte temporal que assola o Rio Grande do Sul afetou pelo menos 134 municípios, resultando em 13 mortes e deixando pelo menos 21 pessoas desaparecidas em todo o estado. O governador Eduardo Leite declarou que a destruição causada pode levar ao “maior desastre da história” em termos de prejuízo material no estado.
Em entrevista ao portal Terra, a meteorologista Andrea Ramos, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explicou que o período atual representa uma situação meteorológica crítica, com condições propícias para chuvas intensas.
De acordo com a meteorologista, há um bloqueio atmosférico na região central, causado pela onda de calor. Esse fenômeno resulta em climas secos e quentes nos estados localizados no centro do Brasil, enquanto a chuva se concentra nos extremos do país.
A especialista em meteorologia destaca que a frente fria que avança pelo Estado está sendo desviada de sua trajetória usual devido ao bloqueio atmosférico, o que resulta na prolongação das instabilidades e das chuvas intensas na região Sul.
Esse bloqueio atmosférico, que na realidade é em função de uma atuação de um anticiclone que está em altos níveis, impede que sistemas em que normalmente você tem frentes frias comecem uma incursão pelo país. Então os sistemas que estão ali atuando, ficam confinados. Ou seja, é formado um centro de baixa pressão, cavados, uma frente fria. Inclusive hoje e manhã são os dias mais críticos ali no Rio Grande do Sul justamente por esse deslocamento da frente fria. Como esse bloqueio está amplo, ele não deixa ela fazer a incursão, ela quebra e volta para o Atlântico Sul e aí mantém essas instabilidades ressalta.
Essa afirmação é corroborada pelo meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operação e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Ele explica que eventos extremos, como o atual desastre histórico de chuvas intensas, geralmente resultam de uma combinação de diversos fatores.
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Essa área de alta pressão que barra o deslocamento das frentes frias. Então, as frentes frias que estão vindo com certa frequência, lá do sul da Argentina, chegam na borda dessa área de alta pressão. O normal seria elas continuarem avançando em direção à região Sudeste, por exemplo, mas não conseguem, então ficam presas lá na região sul do Brasil, entre Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. Inclusive, essas chuvas não foram provocadas por uma única frente fria, senão por uma sucessão de frentes que está passando rapidamente uma atrás da outra. Então, passa uma, chove, vai para o oceano, imediatamente outra assume, e assim por diante esclarece ele.