O caso tem surpreendido muita gente. Entenda mais sobre o ocorrido.
Darci Topping, de 23 anos, passou por uma situação desagradável no trabalho e resolveu expor a sua história na mídia.
Conforme contado pelo Daily Mail, a jovem foi demitida durante a gravidez e ainda ouviu de seus chefes “se manter a criança era uma boa ideia”, o que a levou processar o seu antigo empregador por discriminação.
Topping começou a trabalhar no berçário em 24 de fevereiro de 2020, com um contrato de 37 horas por semana. Uma semana depois, ela descobriu que estava grávida, e contou à sua gerente Zara Costello, sobre a novidade, o que afetou diretamente sua rotina de trabalho.
O berçário foi acusado de mascarar a demissão da funcionária com redução de sua jornada de trabalho depois de Topping ser informada de que suas horas precisavam ser reduzidas para 20 por semana sem nenhuma consulta prévia.
Ela ainda teve que assinar um documento montado “às pressas” concordando em reduzir suas horas, mas foi a única funcionária a ter seus turnos formalmente cortados.
- Comportamento: 8 sinais de que você é muito bonita, mas não tem ideia
Quando foi demitida, a enfermeira estava de licença médica e ficou muito preocupada se teria uma renda e chateada com a situação. Apesar disso, o berçário parece não ter se importado muito com a sua situação, uma vez que Zara Costello chegou a sugerir que ela “poderia estar melhor com os benefícios” durante a demissão feita durante um telefonema.
Topping ingressou com uma ação alegando que a creche “tem um problema com funcionárias grávidas”.
![Mãe é demitida durante gravidez: “Minha chefe perguntou se eu iria, de fato, ter o bebê”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/02/2-mae-e-demitida-durante-gravidez-Minha-chefe-perguntou-se-eu-iria-de-fato-ter-o-bebe.jpg)
A juíza trabalhista Marion Batten, que julgou o caso, disse: “O tribunal concluiu que a decisão de despedi-la foi uma decisão direcionada apenas a ela e que sua demissão estava relacionada à sua gravidez”.
A enfermeira foi a única a ser demitida, também era a única grávida naquela época. Ela, que passou por momentos difíceis por ser mandada embora, agora celebra ter conseguido a vitória no tribunal.
- Pessoas inspiradoras: Estudante de 13 anos que sonha ser delegada federal é aprovada em três concursos públicos
Ao portal de notícias britânico, Topping, que é mãe de Stanley, um menino de 1 ano, disse que ter sido despedida num momento tão vulnerável da vida, enquanto esperava o seu primeiro filho; foi algo muito difícil. No entanto, agora se sente aliviada pela justiça ter sido feita.
Topping processou Stepping Stones Nursery por discriminação na gravidez e demissão injusta, e agora receberá uma indenização.
Nas redes sociais, muitas mães também comemoram a sua vitória por saber o quanto é difícil cuidar de uma criança recém-nascida, especialmente quando nossa fonte de renda é extremamente prejudicada.
![Mãe é demitida durante gravidez: “Minha chefe perguntou se eu iria, de fato, ter o bebê”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/02/3-mae-e-demitida-durante-gravidez-Minha-chefe-perguntou-se-eu-iria-de-fato-ter-o-bebe.jpg)
Outro caso
O Daily Mail ainda contou o caso de outra funcionária que também não concordou com a maneira como foi tratada por seus empregadores e decidiu resolver essa questão na justiça.
- Pessoas inspiradoras: Funcionário que nunca faltou ao trabalho em 27 anos recebe prêmio de R$ 2 milhões
Laura Jo Duffy, que trabalhou no provedor de saúde mental no Barnet, Enfield & Haringey Mental Health NHS Trust, no norte de Londres, processou a companhia depois de um episódio bastante desagradável com o seu chefe.
Segundo reportado, ele apontou para a sua barriga enquanto perguntava sobre seus “planos futuros”. Além disso, a funcionária do NHS contou que um colega lhe perguntou se ela havia informado aos gerentes que não retornaria ao trabalho depois da licença-maternidade, embora nunca tenha dito nada similar a isso.
Uma audiência sobre o seu caso aconteceu em Watford, e o tribunal decidiu que o comentário do colega foi baseado em uma “suposição estereotipada sobre as novas mães não retornarem ao trabalho”.
A mulher, que chegou a ser acusada de engravidar para ganhar uma promoção, venceu o caso e agora está na fila para receber a compensação.