Uma mãe compartilhou que perdeu a guarda de seu filho, de 10 meses, por ser comissária de bordo. Josiane Lima, 29 anos, relatou que seu filho foi “tirado” dela, pois a Justiça alegou que sua rotina de trabalho tornava difícil conciliar com a maternidade. Agora, o pai detém a guarda provisória da criança.
O juiz responsável pelo caso afirmou que “a rotina de trabalho da ré [Josiane] não permite que preste ao filho os cuidados diários de que necessita o filho”. De acordo com informações divulgadas pela Band B, ela se mudou para Maringá para que o filho pudesse passar mais tempo com o pai, mas acabou sendo “retirado à força” dela.
“Eu e minha família somos de Manaus e me sacrifiquei para vir a Maringá pensando no bem-estar do meu filho e que ele pudesse ficar perto do pai. Estou sofrendo injustiça e preconceito contra minha profissão. Estão negando o direito de eu ficar com meu filho por conta da minha profissão”, desabafou a mãe.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Josiane declara que é responsável por cuidar do filho. “O pai arrancou ele de mim de forma violenta, juntamente com o avô. Eu sofri violência doméstica. Ele escondeu meu filho por 20 dias. Inclusive, no Dia das Mães, eu fiquei implorando para ver meu filho e não consegui”, relatou a mãe.
Conforme a comissária, sua mãe cuidaria do filho enquanto ela estivesse no trabalho. ”O pai deixa a criança o dia inteiro na creche com estranhos. Eu tenho que ver meu filho apenas durante três horas. Nunca ficamos tanto tempo separados”, desabafou.