Manoel Gomes, o compositor do sucesso Caneta Azul, acusou os empresários Leonardo Santana e Joab Castro de maus-tratos. A nova equipe do cantor afirmou que a dupla desviou pelo menos R$ 7 milhões de quatro contas do artista nos últimos quatro anos.
Em uma entrevista ao Uol Splash, Manoel revelou que era constantemente humilhado pelos ex-empresários: “Eu não acertava, sou ruim para falar certos nomes. Errava e demorava muito para concluir. Ele ficava gritando, chamando de burro e de bobo. Até ameaçava bater. Não tinha educação”.
“Um dia, eu me enrolei com uma palavra e ele jogou o celular na parede. Quebrou um aparelho de R$ 4 mil e me disse: ‘A culpa foi sua’, como se eu tivesse arremessado”, acrescentou.
O cantor também afirmou que um dos homens tentou controlar suas contas: “O Leonardo (Santana) tentou me interditar. Queria colocar tudo o que eu tinha na mão deles alegando que eu não sabia de nada, que era uma pessoa ‘abestada’”.
De acordo com o artista, Joab e Leonardo eram “controladores”. Além de controlar sua agenda, os empresários também controlavam sua alimentação e os itens que ele poderia utilizar no dia a dia. “Foram comprados quatro iPhones com o meu dinheiro. A minha equipe usava os celulares, e eu tinha que usar um modelo inferior por ordem deles”, concluiu.
Empresários Rebatem Acusações
Também em contato com o Splash, Joab contestou as acusações e afirmou que ajudou o cantor a construir a bem-sucedida carreira que ele possui hoje: “Depois de praticamente quatro anos de dedicação exclusiva para ajudar ele em tudo, deixei ele com milhões de seguidores nas redes sociais e conhecido no mundo inteiro. Quando milhares riam dele e nunca acreditaram, eu consegui ajudar com auxílio de Deus e de pessoas do bem […] Ele foi criado na minha casa, é como um filho para mim”.
Já Leonardo afirmou que Manoel Gomes está sendo influenciado e, portanto, está fazendo declarações polêmicas: “Pessoas mal-intencionadas convenceram Manoel de que eu teria roubado ele. Posteriormente, eu com a ajuda do próprio Manoel Dias, que era advogado, conseguimos esclarecer para Manoel Gomes que nunca houve roubo nenhum”.