A relação amorosa entre o ator Marco Nanini e o produtor Fernando Libonati já dura 36 anos.
Moram em casas separadas e se dão super bem! Apaixonados um pelo outro, preferem manter o casamento aberto.
Durante um bate-papo no “Conversa com Bial” (Globo), o artista rasgou o verbo sobre o modelo de relacionamento escolhido para viver com seu amado. Em suas palavras, os dois mantêm uma união estável escrita.
Ele afirmou ainda que Fernando é bastante atencioso e carinhoso. Com toda certeza a atenção e o carinho são ingredientes fundamentais para a felicidade do casal permanecer em dia. “Isso me dá um fogo, uma vitalidade, uma necessidade de trabalhar”, revelou.
Como se conheceram
Assim como nas cenas de filme, Fernando Libonati e Marco Nanini se conheceram por acaso. Eles estavam em uma mesa de bar, no bairro de Botafogo, localizado na zona sul do Rio de Janeiro. Naquela época, Libonati cursava odontologia, e chegou a atender seu atual esposo.
Nanini ficou bastante impressionado com o quanto seu então amigo era uma pessoa organizada, e acabou o convidando para ser seu assistente.
Em entrevista exclusiva ao jornal “O Globo”, ele deixou claro que aos poucos foram construindo uma relação de muita confiança, que resultou em uma linda parceria profissional e amorosa.
Com o passar do tempo, o ator se tornou uma referência nacional na dramaturgia, enquanto Fernando consagrou-se no cenário da cultura no Rio. Eles fundaram um centro cultural, trabalham em prol de espetáculos estrelados por Marco Nanini e são sócios de uma produtora.
Dinâmica da relação
Totalmente fora dos padrões, Fernando Libonati e Marco Nanini vivem um relacionamento que foge do convencional. Moram em casas separadas e como já mencionado anteriormente, possuem outros companheiros românticos.
No entanto, engana-se quem pensa que eles residem longe um do outro. Na verdade, habitam em moradias vizinhas.
“Tem uma passagem entre os muros para os cachorros passarem para cá, passarem para lá, para a gente passar também”, relatou o eterno Lineu do humorístico “A Grande Família”, personagem que o consagrou nas telinhas.
Na atração comandada pelo jornalista Pedro Bial, Marco comentou que assim como o marido tem suas companhias, ele tem as dele. Vale ressaltar que isso nunca foi um problema para os apaixonados, nem quanto estavam na chama inicial da paixão, muito menos ao decretarem a cláusula.
Carreira
A trajetória artística de Marco Nanini é vasta, já que se dedica ao teatro, cinema e à televisão. Sua estreia nos palcos ocorreu em meados da década de 60. Nessa mesma época, surgiu na Rede Globo, onde realizou diversos trabalhos de lá para cá.
Já nos anos 1970, brilhou nas telonas. Também fez sucesso com a peça “Irma Vap”, ao lado de Ney Latorraca, com quem fechou uma parceria de 11 anos em cartaz. Já na TV, se destacou em “Primeiro Amor” (1972), “Gabriela” (1975), “Brega & Chique” (1987), na comédia “TV Pirata” (1988 – 1990), em “O Auto da Compadecida” (1999), dentre outros títulos.
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De acordo com o Na Telinha, o papel que até hoje marca sua carreira é o patriarca Lineu Silva, de “A Grande Família” (2001 – 2014). Em entrevista à revista Quem, ele entrega que seu pai foi a grande inspiração para dar vida ao eterno marido de Nenê.
Lineu era médico veterinário, mas atuava como fiscal sanitário. A figura inspiradora era centrada em um senhor rígido, e ao mesmo tempo agradável, simpático e excelente pai. Inclusive, o cinto na barriga era uma marca registrada de quem viveu nas décadas de 40 e 50.
A despedida do personagem foi um momento muito difícil e delicado para Marco Nanini, porque durante mais de uma década ele viveu na pele do pai de Tuco e Bebel. Tornou-se avô na trama e quase chegou a tataravô, período em que o humorístico encerrou.