Já foi o tempo em que Marisa Orth se incomodava de ser chamada de Magda nas ruas.
Passados 20 anos do fim do humorístico “Sai de Baixo”, a atriz hoje só tem orgulho de sua mais famosa personagem. Além da consagração popular, ela deu a Marisa muita autoestima, sendo alçada na época ao posto de símbolo sexual.
“Nunca imaginei. Fico tão feliz com isso. Foi outra grande surpresa. Fui criada para ser uma intelectual. Virei popular, burra e gostosa. Tenho orgulho, adorei. Mas não tenho saudade, porque é isso, foi um brinde. A Magda que era o símbolo sexual”, diz a atriz no podcast “Desculpa alguma coisa”, completando ainda sobre a “sombra” da personagem:
“No começo me irritava porque tinha medo de nunca mais poder fazer outra coisa, o barato de ser atriz é poder fazer vários personagens. Mas hoje amo a Magda… Era tudo o que eu sempre quis. É muito complicado fazer sucesso. Saíram coisas horríveis, como ‘Marisa vendeu a alma ao diabo’. Tenho um enorme prazer de ter me tornado uma artista popular.”
![Marisa Orth diz que foi criada para ser intelectual: "Virei popular, burra e gostosa"](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Screenshot_503.jpg.webp)
O sucesso de Magda fez com que a atriz fosse parar nas páginas da “Playboy”. Um sucesso, sendo a quarta edição mais vendida da história da extinta revista.
“Me senti muito envergonhada e muito cansada. E bem. Queria fotos nuas, mas não eróticas. Queria belas, bonitas. Que quando fossem penduradas, o lugar não ficasse imediatamente uma borracharia. Antes do ensaio, não conseguia comer, tinha uma pequena anorexia, fiz muita ginástica”, lembra Marisa, que, hoje aos 59 anos, acredita ser um desafio envelhecer feliz: “Não é fofo, mas é bom porque você fica esperta. Eu sou linda. Faço a linha coroa bonita.”
![Marisa Orth diz que foi criada para ser intelectual: "Virei popular, burra e gostosa"](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Screenshot_504.jpg.webp)