O ator, apresentador e escritor Max Fercondini vive há cinco anos a bordo em um barco. Seu último trabalho como ator foi em Flor do Caribe (2013).
Com o espírito aventureiro, ele chegou até a apresentar um programa de entrevistas na Globo Portugal, em 2019, que foi seu último trabalho na televisão.
Em entrevista à jornalista Patrícia Kogut, o ator revelou que não tem desejo de voltar para a atuação e que também não assiste mais aos programas de televisão. Max Fercondini disse que prefere ser lembrado, apesar de ser grato pelo passado como ator, pelos projetos das expedições que realizou.
“Depois de dez anos da minha última novela, parece que o público já assimilou essa nova realidade de aventureiro. Tenho muito prazer em ser reconhecido por isso”, comentou o ator, que afirma que as portas não foram fechadas para os trabalhos artísticos. Segundo ele, “estou vivendo o personagem mais interessante que eu poderia viver. E é um personagem real”, afirmou.
O paulista de 37 anos comentou como tem feito para se manter financeiramente, já que não tem mais renda que venha de seus trabalhos artísticos na televisão.
Como começou a trabalhar muito cedo, ele conseguiu juntar uma boa quantia que o permite viver sem passar por grandes percalços.
“E o mais importante na vida que estou levando hoje não é o que eu ganho, e sim o que eu gasto. As pessoas têm a ideia de que barco é bem exorbitante, mas o meu é muito mais barato do que uma casa no Brasil ou em qualquer lugar do mundo”, comentou o ator e apresentador.
Sobre os custos que um barco gera, Max Fercondini comentou que são equiparados aos gastos de uma casa e suas manutenções regulares e que fora seu pé de meia, ele também ainda realiza trabalhos publicitários, faz palestras pelo Brasil.
Ele até revelou que tem alguns investimentos financeiros e um apartamento que está alugado no Rio de Janeiro, que permite que ele consiga viver sua vida nômade pelo mundo, ou pelos mares e oceanos.
Questionado sobre sua vida íntima, Max revela que tem vontade de voltar a se casar e ter filhos, mas que não tem pressa para encontrar a mulher ideal e que espera que quem fisgar seu coração consiga compreender seu novo estilo de vida.
Ele afirma que conheceu várias famílias que vivem a bordo e que as crianças são educadas pelo homeschooling, o que não acarretaria nenhum problema de defasagem no estudo.
Quando consegue ancorar, ele comenta que vê muitas crianças e que todas têm um bom convívio social com outras crianças de outras famílias que moram em barcos, mas revelou que por ser uma vida considerada um pouco radical, ele experimenta dificuldades em encontrar uma parceira que aceite sua nova vida nômade.
Há pouco tempo ele se separou de Amanda Richter, depois de 9 anos juntos. Ambos também são autores do livro “América do Sul sobre rodas”, da editora Novo Conceito.
Desde sua separação, Max confessa que está solteiro e sem pressa de estar novamente em um relacionamento. Sua prioridade atual seria viver as experiências que as viagens lhe tem oferecido.
“Acabei encontrando mulheres pelo caminho que me interessaram, pessoas que me fizeram companhia. Em algum momento, amores que eu gostaria de ter levado por mais tempo, mas por conta da vontade de continuar seguindo viagem, tive que deixar”, revelou.
Max Fercondini lançou seu primeiro livro em 2017, com sua então esposa Amanda Richter. No ano passado, ele estreou como autor solo e publicou Mar calmo não faz bom marinheiro, pela editora Insígnia Editorial, onde conta suas experiências a bordo do veleiro.