A vida não anda fácil para MC Guimê. Após a expulsão da 23º edição Big Brother Brasil, o funkeiro tem enfrentado outras polêmicas fora do reality. Agora, os donos da mansão onde o funkeiro e Lexa moravam, foram à Justiça para cobrar a dívida referente à compra do imóvel.
Em 2015, o cantor comprou uma mansão em Alphaville, região nobre da Grande São Paulo, mas não teria concluído o pagamento das parcelas aos proprietários do imóvel. Tendo perdido a causa na Justiça, a dívida ultrapassa os R$ 400 mil, incluindo as correções monetárias do valor inicial da dívida.
Para resguardar o direito da proprietária do imóvel, a Justiça também ordenou que fosse penhorado uma parcela dos cachês do funkeiro, inclusive de sua participação no BBB23. Os valores continuarão bloqueados até a dívida ser completamente paga.
Com o caso tornando-se público, o funkeiro decidiu se pronunciar para dar sua versão dos fatos. Antes de se casar com Lexa, MC Guimê teria comprado a mansão em Alphaville e em seu vídeo, onde explica o imbróglio, o funkeiro revelou que não morava mais no imóvel quando o pedido de reintegração de posse foi expedido. O cantor alega ser também vítima e que foi lesado na hora de assinar o contrato.
“No final de 2015, resolvi comprar um imóvel. Com uma agenda cheia de shows e compromissos, não tinha tempo para ficar acompanhando todos os passos da negociação. Na época, confiava essas tarefas a algumas pessoas que não fazem mais parte do meu círculo de amizade e trabalho”, disse MC Guimê ao explicar sua versão sobre a ordem de despejo do imóvel de luxo na Grande São Paulo.
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O funkeiro também revelou que após o processo, resolveu sair do imóvel em 2021 e esperar a decisão final da justiça em outro imóvel de sua propriedade. Ele afirma que ninguém foi despejado estando dentro da mansão e que nem ele, nem Lexa estavam morando no local quando a Justiça decidiu pela ordem de despejo.
Segundo a Splash UOL, a proprietária do imóvel é a massoterapeuta Márcia Pessoa, quem está atualmente cobrando de MC Guimê e Lexa a dívida que ultrapassa os R$ 3 milhões, fruto da venda de uma mansão em Alphaville. Ela também acusa o ex-casal de ter feito mau uso do imóvel.
Márcia Pessoa foi entrevistada pelo Domingo Espetacular, da Rede Record e revelou que a venda da mansão foi concordada em um valor superior a R$ 2 milhões, em 2016, ao cantor, antes de seu casamento com Lexa.
Inicialmente, foi pago R$ 400 mil em dinheiro e o cantor também deu um carro avaliado em R$ 700 mil como entrada. O acordo previa que MC Guimê deveria pagar mais de R$ 400 mil em até três meses e o restante do valor seria pago em 50 parcelas mensais.
Em entrevista, a dona revelou que MC Guimê quitou “apenas 10%” do valor devido e afirmou que à época, ele já teria entrado no imóvel e tomado posse do mesmo e desde então, ela não recebeu o valor acordado da dívida da compra.
Atualmente, a mansão está avaliada em R$ 5 milhões e a proprietária, Márcia Pessoa, entrou na Justiça para pedir a reintegração da posse. O casal sofreu a ordem de despejo do imóvel e ela agora quer que MC Guimê termine de saldar a dívida da compra.
MC Guimê e Lexa casaram em comunhão universal de bens, que é o regime que prevê que todos os bens que o casal possuía antes do casamento e durante, passam a pertencer a ambos e serão compartilhados em caso de divórcio em sua totalidade, inclusive as dívidas de um dos cônjuges, que também faz parte do patrimônio comum.
A proprietária alega que o casal viveu esses anos dentro do imóvel, usufruindo da infraestrutura, o que faria de Lexa também responsável para a quitação da dívida.
Segundo o site Splash UOL, a Justiça também ordenou, recentemente, que até 30% dos rendimentos mensais de Lexa sejam bloqueados para quitar um débito feito pelo cantor. A decisão cabe recurso.