Uma das hipóteses sobre o assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é que eles possam ter sido alvo de um ataque por engano.
Há suspeitas de que uma das vítimas possa ter sido confundida com o filho de um miliciano da comunidade Rio das Pedras, localizada na mesma região.
Um dos médicos apresentava características físicas parecidas com as do homem que era suposto alvo dos criminosos. Taillon de Alcânta Pereira, preso em 2020, foi liberado da prisão no último mês.
Novas gravações das câmeras de segurança, adquiridas pela Record TV, revelam que os criminosos passaram de carro pelo local e fizeram um retorno na via antes de executar as vítimas.
O delegado Henrique Damasceno, que também conduziu as investigações sobre a morte do menino Henry Borel, está encarregado do caso. A Polícia Civil do Rio está colaborando com a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e agentes da polícia de São Paulo para elucidar o crime.
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O caso
Três médicos foram mortos a tiros e um ficou ferido em um ataque a um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na madrugada desta quinta-feira (5).
Dois dos mortos eram de São Paulo, enquanto o terceiro era da Bahia. Estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de ortopedia.
Os nomes das vítimas eram Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralff de Souza Bomfim, sendo este último irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL).
Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, o sobrevivente, sofreu fraturas no fêmur, pé e mão, junto a lesões no tórax e abdômen. Ele está em estado grave no Hospital Lourenço Jorge, na Barra.