Sônia Moura, avó de Bruninho e mãe de Eliza Samudio, afirmou que tem medo de que a história do assassinato de sua filha atrapalhe a carreira de seu neto, que é goleiro no time sub-13 do Athletico-PR.
O que ela disse
Preocupação com a carreira do neto: “Tenho medo que a história do assassinato da minha filha prejudique o foco ou a carreira do meu neto. Até agora isso não aconteceu, mas nada impede de alguém chegar e falar: ‘Ah, aquele ali é filho do goleiro Bruno, o assassino que mandou matar a mãe dele. Ainda bem que o Bruninho é bem resolvido com isso”.
Bruninho se inspira na mãe: “O pai dele nunca foi uma inspiração. Tudo começou de forma natural. Na escola, os meninos brincavam de futebol e ele sempre pedia para jogar no gol. A Eliza também era goleira. Ela jogou futsal por 10 anos, sempre no gol. Eu tenho certeza que se o meu neto tivesse que buscar inspiração, ele buscaria na mãe dele”.
Avô incentivou Bruninho a seguir carreira como goleiro: “Eu não tive uma aceitação muito boa [sobre o Bruninho ser goleiro], mas o meu esposo o apoiava muito a fazer o que gosta. Entendi que isso é o que ele ama fazer”.
As declarações de Sônia foram dadas ao site Superesportes.
A situação de Bruno na Justiça
Bruno foi condenado em 2013 a uma pena de 22 anos e três meses pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado de seu filho, Bruninho.
Ele teve concedido um habeas corpus em 2017 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello.
O goleiro conseguiu a progressão para o regime semiaberto em 2019. Ele ficou, ao todo, oito anos e dez meses na cadeia.
O jogador ganhou liberdade condicional em janeiro deste ano da Justiça do Rio.