Emily aguarda que os pais da menina venham buscá-la, mas a pandemia tornou tudo complexo, e ela a está criando há 12 meses.
Em setembro de 2019, Emily Chrislip foi escolhida para gerar o bebê de um casal de chineses. O processo, comumente chamado de barriga de aluguel, pode ser encarado como proveitoso tanto por quem faz quanto por quem recebe a criança. Como alguns casais infelizmente não conseguem ter filhos biológicos, algumas mulheres se candidatam para substituir a barriga da mãe.
Fazer barriga de aluguel não é algo simples, e não pode envolver pagamento nenhum pelo processo. Ou seja, não se pode pagar por uma criança, já que isso fere totalmente os direitos e deveres dos cidadãos, além da moral e da ética. O que os casais costumam combinar é de pagar um tipo de “compensação” pelos serviços da mulher, que pode servir para cobrir gastos com a gestação.
Emily conta, em entrevista ao USA Today, que recebeu entre R$ 190 mil e R$ 220 mil, usados para pagar empréstimos estudantis e comprar uma casa maior. O que ela e seu marido Brandon não contavam era com a pandemia, que impossibilitou que a pequena bebê que ela gerou fosse de fato adotada pelos pais.
A menina nasceu no dia 18 de maio de 2020, e o combinado inicial era que o casal chinês acompanhasse o parto. Emily teria um quarto reservado apenas para ela, e os pais teriam outro no mesmo hospital, para já ficarem com a filha desde o início.
Logo após o parto, Emily já teria finalizado seu compromisso com a família e poderia seguir sua vida normalmente.
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![Mulher que decidiu fazer barriga de aluguel para pagar contas precisa ficar com criança por conta da pandemia](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2021/04/2-2-Mulher-que-decidiu-fazer-barriga-de-aluguel-para-pagar-contas-precisa-ficar-com-crianca-por-conta-da-pandemia.jpg)
Mas a pandemia e o bloqueio dos aeroportos não permitiram ao casal estar presente no parto da própria filha. No início, a família pediu que Emily cuidasse da criança, já que não conseguiria ir a Idaho, nos Estados Unidos, por cerca de quatro semanas. Como teriam de pagar por uma babá, o casal perguntou se não seria melhor pagar diretamente à mulher que gestou seu bebê.
Ela e Brandon, que têm um filho chamado Camden, de 2 anos, concordaram com o combinado, imaginando que em quatro semanas estaria tudo resolvido. Já se passou cerca de um ano e a família biológica continua cuidando da pequena bebê, aceitando que não tem outra coisa a fazer no momento.
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Emily é categórica e explica que a pequena é muito amada por eles, que são constantes em sua vida. Ela explica que sempre tenta criar algumas “barreiras” emocionais, já que sabe que um dia terá de entregar a menina. Mesmo sendo muito amada pela família norte-americana, ela possui outra família na China, que também está ansiosa para o momento do encontro.
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Emily revela que a bebê é tratada exatamente como se fosse da família, já que, nessa fase da vida, as crianças precisam receber atenção e amor.
Depois de tudo o que aconteceu por causa das restrições sanitárias e bloqueios, a mulher não sabe se poderia ser barriga de aluguel novamente, mas poderia considerar o fato, se fossem os mesmos pais.
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A pequena menina não tem a identidade divulgada nem suas imagens, já que é menor de idade e está sob os cuidados legais de Emily apenas de maneira substituta. Como o processo é complexo, a justiça exige que ela não sofra nenhum tipo de exposição.
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