E então dançando, cantando, se alegrando, ela vai pintando a vida com as cores da poesia e com muita maestria.
Ela tem sonhos, uns alcançados, outros a caminho, mas nenhum engavetado, pois ela acredita que tudo é possível e faz parte do grupo dos que enfatizam que tudo tem seu tempo e hora certa pra acontecer. Vibra na certeza de que tudo começa em um simples e belo sonhar.
Sem pressa ela vive o hoje com muita intensidade, agarra firme todas as oportunidades, tanto aquelas que lhe batem a porta, como aquelas que passam voando. Ela está sempre alerta!
Seu interesse é despertado por lugares pouco midiáticos, livros que não fazem parte dos mais lidos, culturas das mais diversas. Religião ela acredita um pouco em cada uma, respeita à todas da mesma forma.
Rapazes tendem com a simplicidade atrair o seu olhar, mas logo se dispersa. Pois, é difícil manter a sua atenção, ela logo percebe que capa bonita é fácil de se encontrar, mas ao folhear as páginas sem conteúdo, que de fato não lhe interessam, o livro é fechado, antes mesmo de chegar na metade.
Dividida entre “antes só do que mal acompanhada” e “ninguém é feliz sozinho”, ela segue dançando em sua companhia, sendo muito feliz “sozinha”.
Tem por ciência que a felicidade é melhor compartilhada, mas somente se for em ótima parceria. Enquanto um companheiro a sua altura, nos passos e compassos, de uma linda valsa não a tira pra dançar, ela acredita que ele está treinando forte em algum lugar, para se tornar o seu par, nessa linda dança que é amar.
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Se tornando assim um homem melhor, para então, os dois se encontrarem ou até mesmo se reencontrarem, cada um na sua melhor versão.
Irão dançar, cantar até a luz se apagar. E quando a última faísca findar, nesse mesmo instante, um novo brilho surgirá, dando aos dois a compreensão mágica, necessária de que realmente, ninguém é feliz sozinho. Essa frase ecoará fazendo então todo sentido. E eles continuarão dançando mesmo na escuridão, a valsa do amor, de uma vida a dois norteada pela “sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida”.