Não sejamos escravos do querer dos outros. Um viva à nossa liberdade do sim e do não; do querer ou não.
Não, não é um texto sobre a liberdade e a prisão do corpo físico, mas sobre o aprisionamento e a liberdade do SER.
Você se sente aprisionado a algo que machuca e vai corroendo por dentro, por não se sentir você?
Desejaria ter o poder de ser livre para viver o que você realmente é, sem preocupação com o que outros irão achar?
Não é uma tarefa fácil. É tarefa para guerreiros, para gigantes na arte do viver.
Vivemos numa sociedade de cobranças – isso já, desde os primórdios da existência humana. Uma sociedade que nos julga e cheia de preconceitos.
Cobram-nos tudo, julgam-nos o tempo todo; o preconceito, quando não é evidente, é dissimulado, disfarçado.
Fazemos aquela Faculdade porque é o que os nossos pais pretendem; usamos determinado estilo de roupa ou de cabelo, para cumprir exigências de um local de trabalho; deixamos de ouvir certos tipos de música, porque nos disseram que não é saudável; seguimos uma religião, para agradar aos nossos pais.
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E por aí vai…
Não nos questionamos, não procuramos entender o porquê das coisas, não perguntamos – talvez até, com medo das respostas ou das consequências de nossas perguntas.
Não estou sugerindo uma rebeldia de valores, até porque valores morais e éticos nada têm a ver com a nossa liberdade de alma, de sentir e agir verdadeira e sensatamente.
Temos que dar um basta nisso, temos que gritar em alto e bom som, a nossa liberdade de ser pensante, de ser livre-arbítrio, com gostos e desejos próprios.
Temos que exigir de nós mesmos a nossa ‘free soul’, a liberdade de ir e vir, senão seremos somente um corpo a ocupar este vasto universo, teremos vindo aqui em vão.
Na realidade, o universo só conspira a favor dos que SÃO. Um viva à nossa liberdade do sim e do não; do querer ou não.
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Não sejamos escravos do querer dos outros.
Sejamos criteriosamente livres para viver, sonhar e amar.
E parafraseando D. Pedro, “Liberdade de alma ou angústia de viver”.
Lu Prado
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