Neurodivergente é um termo que descreve a diversidade no funcionamento cerebral, reconhecendo que o cérebro pode operar de maneiras diversas e únicas. Esse entendimento trabalha a variedade no espectro neurológico, englobando condições como autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), dislexia e outras.
Em vez de considerar essas diferenças como desvios da norma, a neurodiversidade destaca a riqueza de habilidades e perspectivas que cada indivíduo pode trazer para a sociedade.
Ao promover a compreensão e aceitação da diversidade cerebral, criamos ambientes mais inclusivos e capacitadores, onde todos têm a oportunidade de prosperar e contribuir, independentemente de se enquadrarem em padrões predefinidos.
O que é neurotípico?
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Neurotípico é um termo usado para descrever o padrão neurocognitivo considerado comum ou convencional em uma determinada sociedade. Indivíduos neurotípicos possuem um funcionamento cerebral que se alinha com as expectativas culturais predominantes.
Essa definição é contrastada com o conceito de neurodivergente, que engloba uma variedade de condições neurológicas que estão fora desse padrão convencional, como autismo, TDAH e dislexia.
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Entender o que é neurotípico ressalta a diversidade na função cerebral e é fundamental para promover a compreensão das diferenças individuais.
Reconhecer e valorizar a neurodiversidade é importante para construir sociedades mais inclusivas e para promover a aceitação de uma ampla gama de habilidades e perspectivas, promovendo a diversidade e o respeito mútuo.
Origem do termo neurodiversidade
O termo “neurodiversidade” foi introduzido pela primeira vez em 1998 pela socióloga australiana Judy Singer. De acordo com Singer, a neurodiversidade abrange uma ampla gama de funcionamentos cerebrais, incluindo tanto os considerados “neurotípicos” quanto os “neurodivergentes”.
Os neurotípicos são aqueles cujo funcionamento neurocognitivo é considerado dentro do padrão típico, enquanto os neurodivergentes são aqueles cujo funcionamento se desvia desse padrão.
No entanto, é comum que o conceito de neurodiversidade seja interpretado de forma restrita, referindo-se apenas aos indivíduos neurodivergentes. Isso pode enfraquecer a proposta original de normalização e inclusão defendida pelo conceito de neurodiversidade.
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Qual é a diferença entre pessoas neurodivergentes e neurotípicas?
Pessoas neurodivergentes e neurotípicas apresentam diferenças em seu funcionamento cerebral e nas maneiras como processam informações e interagem com o mundo ao seu redor.
Neurodivergentes referem-se a indivíduos cujo funcionamento cerebral difere significativamente do que é considerado típico ou neurotipicamente esperado pela sociedade, incluindo condições como autismo, TDAH, dislexia, entre outras.
Por outro lado, neurotípicos são aqueles cujo funcionamento cerebral se enquadra nas expectativas culturais predominantes. Enquanto neurodivergentes podem enfrentar desafios específicos relacionados à cognição, comunicação e comportamento, neurotípicos podem seguir mais de perto o padrão convencional de funcionamento cerebral.
Exemplos do que é neurodivergente
Exemplos de neurodivergência englobam condições como autismo, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia, síndrome de Tourette, entre outras.
Pessoas que vivenciam essas condições apresentam variações significativas no funcionamento cerebral em relação à norma considerada típica.
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Essas particularidades das pessoas neurodivergentes podem influenciar a cognição, a comunicação, o processamento sensorial e o comportamento, evidenciando a diversidade intrínseca na função cerebral.
Dislexia
A dislexia é um distúrbio neurológico que interfere na habilidade de uma pessoa ler, escrever e soletrar com eficácia, apesar de possuir inteligência normal e de receber instrução convencional.
Geralmente, manifesta-se por dificuldades na decodificação de palavras, problemas de fluência na leitura e lentidão no reconhecimento de textos.
Embora seja mais conhecida pela dificuldade na leitura, a dislexia pode afetar diversas habilidades linguísticas.
As causas precisas da dislexia ainda não são completamente compreendidas, mas fatores genéticos e neurobiológicos têm um papel importante.
Identificar o transtorno precocemente e fornecer intervenções específicas, como programas de leitura especializados, podem ajudar a mitigar os desafios associados à dislexia.
É importante estabelecer ambientes educacionais que reconheçam e apoiem as necessidades individuais dos alunos disléxicos, promovendo sua inclusão na escola e no mercado de trabalho, e valorizando as muitas habilidades que essas pessoas frequentemente possuem em outras áreas.
Síndrome de Tourette
A Síndrome de Tourette é uma condição neuropsiquiátrica caracterizada pela presença de tiques motores e vocais involuntários, que geralmente começam na infância. Esses tiques podem variar em intensidade, frequência e complexidade ao longo do tempo.
Além dos tiques, algumas pessoas com a síndrome também podem apresentar sintomas associados, como obsessões, compulsões, impulsividade e dificuldades de concentração.
Embora a causa exata da Síndrome de Tourette não seja completamente compreendida, acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais. O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo terapia comportamental, apoio psicológico e, em alguns casos, medicação para controlar os sintomas.
Transtorno do espectro autista (TEA)
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica que se manifesta através de padrões persistentes de dificuldades sociais, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos.
Existem uma ampla gama de perfis dentro do TEA, desde formas mais leves até casos mais severos, e os sintomas geralmente se manifestam nos primeiros anos de vida, podendo perdurar ao longo do tempo.
As pessoas com TEA podem enfrentar desafios significativos na interação social, na comunicação verbal e não verbal, bem como em comportamentos repetitivos e interesses restritos.
Embora a causa exata do TEA ainda não seja totalmente compreendida, sabe-se que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante em seu desenvolvimento.
Intervenções precoces, como terapias comportamentais e educacionais, desempenham um papel crucial no aprimoramento das habilidades sociais e de comunicação das pessoas com TEA.
É fundamental promover a compreensão, aceitação e inclusão das pessoas com TEA para construir sociedades mais equitativas, reconhecendo e valorizando a diversidade neurocognitiva. Essas ações, aliadas a medidas de governança corporativa e sustentabilidade, como a redução do aquecimento global, são fundamentais para estratégias ESG bem-sucedidas.
Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que impacta a capacidade de concentração, impulsividade e níveis de energia. Embora geralmente se manifeste na infância, o TDAH pode persistir até a vida adulta.
Pessoas com TDAH frequentemente enfrentam dificuldades em manter o foco em tarefas, lidar com impulsos impulsivos e, em alguns casos, apresentar hiperatividade.
Embora as causas exatas do TDAH ainda não sejam completamente compreendidas, fatores genéticos e ambientais desempenham um papel significativo em seu desenvolvimento.
O diagnóstico e tratamento eficazes do TDAH geralmente envolvem uma abordagem multidisciplinar, incluindo terapia comportamental, apoio educacional e, em alguns casos, medicamentos.
Apesar dos desafios associados ao TDAH, muitas pessoas também exibem traços positivos, como criatividade, energia e raciocínio rápido.
É crucial fornecer compreensão e apoio social para capacitar aqueles com TDAH a alcançar seu potencial máximo e prosperar em diversas áreas da vida.
Integrar essas pessoas na sociedade, combater as mudanças climáticas, promover práticas transparentes nas empresas e outras ações estão entre as metas de longo prazo do ESG.
Qual a importância da neurodiversidade?
A diversidade neurocognitiva desempenha um papel crucial na promoção de uma sociedade mais inclusiva e compreensiva. Ao reconhecer e valorizar a variedade de funcionamentos cerebrais, incluindo condições como autismo, TDAH e dislexia, desafia-se as normas estigmatizantes e fomenta-se ambientes mais equitativos.
Cada indivíduo, independentemente de sua neurologia, traz consigo contribuições únicas para a sociedade, seja por meio de criatividade, pensamento inovador ou perspectivas singulares. Ao abraçar a diversidade neurocognitiva, cria-se um espaço para aceitação e inclusão, permitindo que as pessoas explorem e desenvolvam seus talentos individuais.
Além disso, a promoção da empatia e compreensão fortalece os laços sociais e reduz o estigma associado a condições neurodivergentes. Ao construir comunidades que valorizam e respeitam as diferenças neurocognitivas, a sociedade pode aproveitar os benefícios de uma ampla gama de habilidades e perspectivas, impulsionando a inovação, criatividade e progresso social.
Em última análise, a neurodiversidade é essencial para a construção de sociedades mais inclusivas e capacitadoras.
*Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
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