Ney Matogrosso, de 81 anos, teve jovialidade comparada à de Dona Beita.
Chegar aos 100 anos nos dias de hoje é uma alegria e tanto! Ney Matogrosso pôde celebrar o novo ciclo de sua mãe, Dona Beita, que foi rodeada de carinho e amor em seu aniversário.
Por meio de seu perfil no Instagram, o cantor publicou uma imagem em que aparece ao lado da matriarca com um bolo decorado por uma rosa legítima e as velas representando o número 100, nesta última quarta-feira (5).
“No aniversário de minha mãe”, escreveu sucintamente na legenda do post. Muitos seguidores se manifestaram em meio aos comentários deixando suas felicitações registradas em meio aos comentários.
Tanto anônimos quanto famosos fizeram questão de enaltecer a senhora, dona de uma vitalidade incrível, a qual Ney Matogrosso certamente puxou, já que possui 81 anos e ninguém diz.
“Uma benção e uma alegria. Parabéns! Felicidades, saúde e alegrias”, publicou Leda Nagle. “Mãetogrosso, muitas felicidades e muitos mais anos de vida! Beijos”, divertiu-se Paulo Ricardo. “Que maravilha! Está explicado de onde vem toda essa sua vitalidade!”, entregou Sabrina Parlatore.
Uma fã escreveu: “Para uma aniversariante tão especial, que festeja uma data que poucos tem o privilégio de alcançar com saúde e lucidez. É notório o afeto do Ney na pose e nos pormenores decorativos do lindo bolo!👏👏😍❤️🌹🌹🌹”.
“Que bom poder partilhar essa data maravilhosa, ainda para mais centenária, com a sua linda mãe! Afeto, amor e carinho estão presentes nessa foto, com um bolo também muito ternurento! 👏👏👏❤️😍❤️”, disparou mais uma.
Carreira de Ney Matogrosso
De acordo com o Correio Braziliense, o cantor iniciou a carreira no mercado fonográfico na década de 60, em Brasília. Natural de Bela Vista (MT), cidade que faz fronteira com o Paraguai é um dos mais célebres artistas de todos os tempos.
Em sua homenagem, existe um livro chamado “Ney Matogrosso – A biografia”, escrito pelo crítico musical e jornalista Júlio Maria. A obra, da editora Companhia das Letras, contou com cinco anos de pesquisa e em torno de 200 entrevistas realizadas.
Caetano Veloso deu suas considerações a respeito e destacou o quanto a leitura é emocionante. Comentou ainda que o homenageado é uma pessoa madura e fascinante. Batizado como Ney de Souza Pereira, sempre foi uma pessoa sonhadora e indecisa quando se tratava da vida profissional.
No entanto, com a filosofia hippie fazendo parte de sua vida e a apreciação das artes falando mais alto, passou a se interessar pela música. Iniciou cantando em programas de televisão, bares e no coral do Centro de Ensino Elefante Branco.
O tom contralto sempre foi sua marca registrada. O raro registro vocal é considerado o mais grave entre as três variedades da voz feminina. Foi a partir daquele momento que o sonho de ser artista começava a tomar forma.
Ney Matogrosso foi descoberto no Brasil como membro da banda Secos & Molhados. Dividiu palco com Gerson Conrad e João Ricardo em meados de 1972 e 1973. Lançaram dois LPs em que registraram canções clássicas como O vira, Sangue latino, Fala, Rosa de Hiroshima e Flores astrais.
Antes cantando em grupo, passou a assumir carreira solo em 1975, quando lançou Pássaro, seu disco de estreia. O mesmo nomeou sua primeira turnê, que teve passagem por Brasília, cidade que o consagrou. De lá para cá, acumulou 33 álbuns, com nove ao vivo e 24 em estúdio. O mais atual é Bloco na Rua.
No ano passado, quando fez 80 anos, Ney foi questionado sobre o que a chegada da idade representava em sua vida, ao que ele respondeu ser apenas uma data, e na verdade seu maior baque mesmo foi quando completou 60. No geral, segue trabalhando bastante e cuidando da saúde, combustíveis fundamentais para não ver o tempo passar e continuar se destacando na mídia.