Quando a boca cala, o corpo dói.
Este ditado mostra de forma simples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.
Muitas vezes, o resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
As articulações doem quando a rigidez não deixa flexibilizar.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?
Mas, cuidado, escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como!
Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as ideias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Quando falamos podemos perceber que os fatos talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, a raiva que alguém despertou em nós pode diminuir, o trauma que sofremos passa a não assustar tanto, e podemos também descobrir que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam.
Enfim, podemos descobrir que o que a princípio foi visto como algo trágico, com o passar do tempo, se revela uma grande oportunidade de crescimento.
Ao ressignificar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas, promovemos sentimentos mais positivos e com isso a cura da alma e do corpo.
Autor desconhecido