Ele vai passando com um buquê na mão e nota que as pessoas riem. Riem de quê, meu Deus? Ou, melhor, de quem? Dele? Chega a dar pena. Alguns pensam que aquilo é coisa de “amante à moda antiga”. Outros, fazem graça e pensam “fez alguma merda”. Nenhum dos dois. Ele sabe e conhece bem a mulher para entender que ela está longe de ser aquelas donzelas do passado. E, sobre a possível besteira, ele é apenas aquele que valoriza antes. Flores precisam ser dadas com carinho, não como pedidos de desculpas. O problema é que num Mundo onde todos jogam pedras, aqueles que dão flores são vistos como estranhos. Enxergados com desdém por quem acha bobeira o gesto. Que pensem. Até porque, há quem passe ao lado dele e sorria. “Ainda existe Amor”, pensam. Sim, existe.
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