Depois de anos de estudo, uma cientista da Universidade de Cambridge fez descobertas incríveis, que podem ajudar a curar os portadores dessa doença. Saiba mais!
A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que acontece quando as células imunológicas do corpo atacam a camada protetora dos nervos, afetando diretamente a comunicação entre o cérebro e o corpo.
As pessoas que sofrem com essa doença podem enfrentar muitos sintomas, como a perda da visão, dor, fadiga e comprometimento da coordenação motora. Os tratamentos atuais são a base de medicamentos e fisioterapia, mas eles apenas retardam a progressão da doença, já que não promovem a cura.
No entanto, nova descoberta médica, realizada pela Dra. Su Metcalfe, pode mudar essa realidade. A pesquisadora da Universidade de Cambridge (Inglaterra) descobriu uma mudança dentro da célula imunológica, que poderia ser “redefinida” para retornar à sua atividade normal.
A pesquisa pré-clínica de Metcalfe tem como um dos principais elementos o fator inibidor da leucemia (LIF), uma pequena proteína sinalizadora que atua nas células-tronco do corpo.
A pesquisadora explica que LIF é capaz de ativar essas células-tronco para substituir as células danificadas durante o reparo tecidual, como exemplo, o reparo de um músculo rompido. Ela acrescenta que LIF também é capaz de sustentar um sistema nervoso central saudável, nos quais os nervos são protegidos.
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Essa pesquisa é tão importante para Metcalfe, que ela fundou uma empresa, em 2013, para continuar seus trabalhos, a Cambridge LIF-NanoRx. Através da junção de nanopartículas especializadas com a proteína LIF, a pesquisadora foi capaz de prolongar a vida útil do agente de reparo no corpo.
O tratamento desenvolvido pela cientista pode reverter a autoimunidade, enquanto repara simultaneamente os danos causados no cérebro de um paciente. Esse é um avanço muito grande, que aumenta as esperanças para a cura dos portadores da doença.
Metcalfe esclareceu, em entrevista ao Cambridgeshire Live, que nenhum medicamento está sendo usado, os pesquisadores estão simplesmente conectando os sistemas de autotolerância e reparo do corpo.
Ela também explicou que não há efeitos colaterais, porque tudo o que estão fazendo é equilibrar a balança. De acordo com Metcalfe, a imunidade automática acontece quando esse equilíbrio está um pouco errado, e o seu trabalho busca redefinir isso. Uma vez feito o processo, ele torna-se autossustentável e não é mais necessário o paciente fazer terapia, porque seu corpo recupera o equilíbrio por conta própria.
A pesquisa da Dra. Metcalfe se concentrou apenas na esclerose múltipla, mas ela pretende aperfeiçoar suas descobertas para serem aplicadas também na psoríase e no diabetes.
Que descoberta incrível! Agora é esperar que empresas farmacêuticas e investidores privados demonstrem interesse em sua pesquisa, para que esse grande avanço seja testado em humanos.
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