A atriz Carla Diaz, que interpretou Suzane Von Richtofen nos cinemas, em entrevista ao jornal Extra, falou sobre preparação para fazer o trabalho.
“Eu precisava do distanciamento do meu julgamento pessoal em relação ao crime e à história real porque, se não, eu não conseguiria interpretar essa personagem em dois filmes que contam a mesma história mas com olhares totalmente diferentes.”
Também para o veículo, Maurício Eça, diretor do longa, disse que a decisão de filmar duas versões da mesma história, mostra os momentos de cada detalhe.
Em 2002, Suzane von Richthofen arquitetou o assassinato dos próprios pais com o namorado, Daniel Cravinhos, e o cunhado, Cristian Cravinhos.
Prestes a completar 20 anos, dois filmes baseados no crime chegam amanhã ao Amazon Prime Video: “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”. Cada um dos longas mostra uma visão diferente do crime: pela versão de Suzane von Richthofen, vivida por Carla Diaz, ou pela ótica de Daniel Cravinhos, interpretado por Leonardo Bittencourt.
“Eu entendi que tinha que filmar os dois longas iguais porque era a mesma história. Quem está contando diferente são eles, eles são os grandes narradores, e tivemos que respeitar isso. Sem torcer para um ou para outro. A forma como cada um deles conta a história dita o ritmo desses filmes.”
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Maurício finalizou destacando que, um dos momentos mais difíceis de filmar, foi o crime cometido. “Por conta da tensão, eu deixei para o final, porque nos interessava toda a trajetória deles e era importante que os atores vivessem tudo para entrar nesse processo. As cenas foram feitas com muito respeito.”