A morte de Marília Mendonça abalou o país, numa comoção digna de uma rainha.
O que ela era, de fato: coroada por milhões de fãs, fez-se majestade da música, da sofrência.
Apesar da breve carreira nos palcos – a cantora estreou o trabalho solo em 2015 -, conquistou cadeira cativa no panteão dos grandes artistas nacionais e deixou legado.
Um de seus maiores desejos. Compôs, cantou, inspirou e abriu a porteira do sertanejo para o vasto universo feminino; o que a tornou única. A queda do avião levou a artista, com apenas 26 anos. O impacto de Marilia Mendonça na música, porém, fica para sempre.
Acervo
Nascida em Cristianópolis, Goiás, Marília Mendonça teve uma infância e adolescência simples. Compôs sua primeira canção com apenas 12 anos. De lá para cá, esse número aumentou exponencialmente. De acordo com dados do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), a artista tem 324 músicas registradas em seu nome, além de 391 gravações (suas e de parceiros) cadastradas. O próprio órgão afirma que Marília foi “uma artista essencial para o sertanejo.”
Parcerias inéditas
Marília Mendonça deixou várias canções em parceria com outros artistas, já prontas para serem lançadas futuramente. De acordo com a equipe da cantora, há ao menos cinco trabalhos: com Dom Vittor e Gustavo (irmão caçula da artista), Hugo e Guilherme, a cantora mexicana Dulce María, Guilherme e Santiago, além de Ludmilla. A turnê das Patroas, projeto mais recente, que seria realizada com Maiara e Maraisa, segue sem definição.