A atriz é casada com o cartunista Miguel Paiva e tem uma filha, e defende que uma de suas melhores conquistas foi viver de maneira digna a profissão.
A idade ainda é considerada um tabu para as pessoas. Em uma sociedade onde a beleza jovial é enaltecida a todo momento – seja em propagandas ou em filmes –, as pessoas acabam se sentindo confusas com os bombardeios de peles lisas e normalmente modificadas pelas edições de computadores.
Nessa esteira, quem mais sente os impactos são as mulheres, e é justamente por isso que é tão importante que mais mulheres tenham referências de famosos que assumem a idade e se sentem bem com as mudanças do tempo. A atriz Angela Vieira que completou 70 anos em março, fala um pouco do assunto em uma entrevista no GShow.
Casada há 20 anos com o cartunista Miguel Paiva, e mãe da designer gráfica Nina, de 38 anos, do casamento com o ator Roberto Frota, Angela defende que a idade chegou sem nenhum peso, graças a alguns cuidados básicos. “Desde sempre tive e tenho um cuidado com a saúde. Então continuo me alimentando bem. Não como glúten há quase 15 anos, antes de virar moda”, afirma.
Além disso, a atriz ainda explica que faz exercícios regularmente e tenta manter a alegria, apesar do momento em que estamos atualmente, tanto no Brasil como no mundo. Ela explica que sabe das dificuldades que existem na profissão, mas acredita que as mulheres mais velhas possuem chances no mercado, recebendo bons papeis.
Ela explica que, a partir dos 50 anos, o número de trabalhos diminui, e as mulheres recebem papeis muitas vezes irrelevantes nas tramas, mas ainda existem autoras como Cláudia Souto e Lícia Manzo, que escrevem para mulheres de 50, 60 e mais de 70 anos, oferecendo boas oportunidades.
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![Aos 70 anos, Angela Vieira declara: “Não como glúten há 15 anos, me exercito e tento manter a alegria”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/03/2-Aos-70-anos-Angela-Vieira-declara-Nao-como-gluten-ha-15-anos-me-exercito-e-tento-manter-a-alegria-323x400.jpg)
Com mais de 30 novelas no currículo, muitas minisséries e peças de teatro, a profissão de atriz continua sendo uma porta de novas possibilidades para Angela Vieira.
Ao fazer um retrospecto de todos esses anos, avalia que valeu a pena o percurso caminhado até aqui e que nunca é tarde para sonhar: “Sempre vai faltar alguma coisa a construir porque é saudável e necessário criar e realizar. Penso que uma boa conquista na vida foi viver dignamente da profissão que escolhi”.
Carreira
Recentemente, a atriz deu vida à perua Nísia em ‘Maldivas’ – série prevista para estrear ainda em 2022 na Netflix. O último trabalho da famosa antes disso havia sido na novela ‘Bom Sucesso’, de 2019.
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Satisfeita com sua trajetória, ela não descarta a possibilidade de voltar à telinha mais vezes. “Sempre vai faltar alguma coisa a construir porque é saudável e necessário criar e realizar. Penso que uma boa conquista na vida foi viver dignamente da profissão que escolhi”, concluiu ao Gshow.
![Aos 70 anos, Angela Vieira declara: “Não como glúten há 15 anos, me exercito e tento manter a alegria”](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/03/4-Aos-70-anos-Angela-Vieira-declara-Nao-como-gluten-ha-15-anos-me-exercito-e-tento-manter-a-alegria-320x400.jpg)
Angela começou a carreira como bailarina, mas em 1978 deixou o Corpo de Baile Municipal do Rio de Janeiro para iniciar sua carreira de atriz. Estreando na Rede Globo, no programa Planeta dos Homens, dirigido por Paulo Araújo. Ficou seis anos na linha de shows da emissora. Um de seus papeis mais memoráveis foi a vilã Janete, em Terra Nostra, em 1999, de Benedito Ruy Barbosa.
Em 2004, publicou o livro Meia Idade Inteira e por conta dele fez palestras em várias cidades do país. Com trinta anos de carreira, acumula mais treze novelas e três minisséries; no teatro são vinte peças, entre elas O Peru, de Feydeau, com direção de José Renato, Um Beijo, um Abraço, um Aperto de Mão, com texto e direção de Naum Alves de Souza, e Cartas de Amor, de A. R. Gurney, com direção de Flávio Marinho. No cinema, atua em Viva Zapata de Luiz Carlos Lacerda, Angel, de Sergio Rezende, e Segurança Nacional, de Beto Carminati.