Quando um casal anuncia uma gravidez, o que eles, geralmente, recebem são cumprimentos e votos de felicidades. No caso de Alberto Cormillot e Estefania Pasquini, a reação foi um pouco diferente.
Um jornalista chegou a dizer, em uma rádio, que o homem teria um “pequeno órfão”, questionando por quanto tempo ele estaria presente na vida do filho. Isso porque, quando o pequeno Emilio nasceu, na Argentina, em setembro de 2021, seu pai tinha 83 anos.
Alberto e a esposa, Estefania, são nutricionistas. A diferença de idade entre os dois é de 48 anos. Ao postar sobre a decisão de ter um bebê, principalmente, com o pai em uma idade tão avançada, eles receberam várias críticas, mas não se abalaram. “Tudo o que as pessoas falam, já foi conversado entre nós muito antes”, disse o médico, em entrevista à emissora de televisão argentina Telefé.
Estefania também não tem dúvidas sobre a decisão que ambos tomaram. “Eles não falam nada que eu ou o Alberto já não saibamos ou que não tenhamos conversado sobre. Eu conversei sobre isso com meus amigos também e eles me disseram: ‘Sim, vai acontecer, você vai ter um filho e, um dia, ele não vai estar mais aqui, por razões lógicas da vida… E quando ele não estiver, nós estaremos para te ajudar”, declarou ela.
![Homem que foi pai aos 83 diz que quer viver até os 105 anos para ver seu filho se formar](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/03/drcormi_271890650_1055349101675660_3962753427687519958_n-400x400.jpg.webp)
Alberto, no entanto, não espera desistir da vida tão cedo, mesmo diante de todos os desafios da idade. Ele disse que pretende viver até 105 anos para ver seu filho se formar na faculdade. “Não serei como um rapaz jovem de 30 anos, claro, mas farei o que eu puder”, afirmou.
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Ele contou ainda que se prepara para deixar um presente muito especial para quando o pequeno Emilio for mais velho. “Eu comprei um celular, com uma linha, e mando várias mensagens de Whatsapp, além de gravar histórias, mandar fotos e dizer a ele o que estou fazendo”, conta.
Outros filhos
Apesar de bem diferente, por causa das circunstâncias, essa não é a primeira experiência de Alberto com a paternidade. Ele já conhece a função há cinquenta anos. O nutricionista é pai de uma mulher, Renée, e de um homem, Adrián. No entanto, como muitos anos se passaram, ter um filho é bem diferente agora. “Não me lembro muito de como era. Ontem, fomos comprar carrinhos, tivemos que fazer quase um curso sobre isso. Esses carrinhos nem existiam lá atrás, os que eles usavam eram muito mais primitivos… Antes, tinha fraldas de pano que eram lavadas e trocadas. Hoje, é totalmente diferente”, afirma.