No laudo do IML (Instituto Médico-Legal) sobre a morte da menina Lara Maria Nascimento, de 12 anos, consta que a garota recebeu pelo menos quatro golpes na cabeça, desferidos com instrumentos como um martelo ou uma picareta.
Lara foi encontrada morta em 19 de março, três dias após seu desaparecimento em Campo Limpo Paulista (SP).
O laudo detectou três lesões no lado esquerdo da cabeça da jovem e outra, mais extensa, no lado direito, o que causou afundamento do crânio, segundo o documento obtido pela reportagem.
Na segunda-feira (28), o carro prata suspeito de ter sido utilizado no assassinato de Lara Maria Nascimento, de 12 anos, foi apreendido pela Polícia Civil. Na noite de segunda, foi flagrado o carro chegando à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí, onde o veículo passará por perícia.
O carro é um dos motivos pelos quais os investigadores pediram a prisão temporária do homem que é atualmente considerado o principal suspeito do assassinato. Em imagens de câmeras de segurança, ele foi flagrado dirigindo o carro. O veículo tem placa do município de Cajamar, interior do estado, e está registrado no nome de uma mulher, o que a investigação busca esclarecer.
Também na segunda-feira o primo e a tia de Lara foram intimados a prestar depoimento às pressas na Delegacia Geral de Polícia. Para os investigadores, o tio da vítima é considerado um dos suspeitos do crime.
Já o primo da vítima, também intimado pela polícia, é o mesmo rapaz que, durante as buscas pela garota, ajudou os agentes a achar o corpo em uma região de matagal. Ele alegou inocência em entrevista e disse que estava em Minas Gerais quando soube do desaparecimento da criança.
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O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.