“Confie em mim”.
Foi essa frase que Paulo André repetiu para o pai desde que aceitou o convite para o “Big Brother Brasil 22” até os últimos minutos no aeroporto antes de embarcar para a aventura.
Entre eles, só havia um combinado: o velocista voltaria focado para disputar as competições de atletismo. O sonho em comum é a Olimpíada.
Com o segundo lugar conquistado no reality show da TV Globo, PA garante que vai cumprir o acordo, mas não quer se fechar ao que vem por aí.
“Não posso esquecer que o que me levou até o BBB foi o atletismo, foi ter me destacado no esporte. É o que amo fazer. Já sabia que as pessoas ao meu redor que teria esse embate com as outras coisas, como modelo, cantor, também tenho essa vontade, mas quero realizar meu sonho como atleta. Sou novo, tenho que aproveitar tudo que disputei e plantei e colhi aqui fora. Não posso fechar os olhos para isso. Mas não seria inteligente da minha parte fechar as portas. Vou com muita sabedoria sentar com minha equipe e ver o que é mais viável. Quero continuar carreira de atleta e com certeza o que vai me dar longeviade do que plantei lá dentro.”
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Em entrevista, Camilo, que é pai de PA e também o técnico dele, dizia acreditar no filho, mas sabia que o assédio por ele aumentaria. “É bonito, é jovem. Agora tem a Anitta, a Jade, a farofa da Gkay, o camarote da festa tal (risos)”, brincou. Ao mesmo tempo, o educador físico garantiu que seguindo todo o planejado para os treinos, o ex-“BBB 22” conseguiria tranquilamente competir no mundial já em agosto.
“Conheço a peça, sei que com a fisiologia do corpo dele a gente consegue se preparar para o mundial.”
O atleta falou ainda que participar do “BBB 22” fez parte de trazer visibilidade para o seu esporte, assim como viver novas experiências, já que é novo.
“Eu entrei no programa para abrir portas na minha vida pessoal e como atleta. Estou muito feliz pelo carinho e já tive um retorno positivo. Ainda não consegui absorver tudo. Sem dúvidas foi de uma importância grande. Porque ser atleta no Brasil, e no mundo todo, é muito difícil. Aqui a gente tem uma dificuldade maior, ainda mais no atletismo, que tem pouca visibilidade, se esforça para ser reconhecido. Eu aceitei o desafio porque queria uma nova experiência. Eu sou novo, queria me permitir viver experiências novas, mas atletismo ainda é a coisa mais importante da minha vida.”