Todas as vezes que se descobre algo do tipo tenta-se interpretar o fato. Há, dessa forma, detalhes especiais do esconderijo que chamam atenção: o vaso não estava profundamente enterrado.
Isso é uma indicação de que nesse momento não havia guerra.
Também foi colocado um pedaço de couro de animal para separar as pilhas de moedas. Respostas exatas ainda não há. Sabe-se, porém, que era comum guardar o dinheiro dessa forma, e que nesse local ficava uma província romana.
Mais o valor total das moedas equivaleria a um solidus, referência em ouro da época. Ou seja, um solidus valia cerca de dois meses de salário de um soldado. Hoje, o valor histórico é incalculável.
A situação de integridade do vaso e do couro também é surpreendente. “Quando o pote foi enterrado, pode ter gerado um micro clima que deu estabilidade e permitiu a conservação”, afirma Sónia Cunha, arqueóloga da empresa HV Arqueologia, Conservação e Gestão.
O que se espera é que a continuidade das escavações possa resolver outras dúvidas e questões.
![Arqueólogo amador desenterra moedas do Império Romano](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Moedas-romanas.jpg.webp)
O Império Romano deixou de existir no ano 476, mas resquícios de sua grandeza ainda surgem na atualidade. Trata-se agora da descoberta, na Suíça, de um vaso de barro com 1.290 moedas romanas.
Quem o localizou foi Daniel Lüdin, um anônimo caçador de tesouros que caminhava munido de seu detector de metais pelas cercanias do tradicional Castelo de Wildenstein, quando captou sinais subterrâneos. Eram as moedas.
Depois de desenterradas, Lüdin percebeu tratar-se de algo de grande importância histórica. Decidiu, então, pedir ajuda. Utilizando equipamento de tomografia computadorizada, uma equipe de arqueologia confirmou que a relíquia era mesmo do período romano e que, provavelmente, circulou entre 330 e 340, na época do imperador Constantino, o Grande (272-337).
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