O atleta, que somará vencimentos de 107 milhões de reais por temporada no Bayern, não é conhecido pela ostentação clássica dos jogadores de futebol.
Ao contrário dos seus pares, o senegalês busca transformar a sua fortuna oriunda do esporte em projetos sociais e benefícios para o seu país.
Originário da comunidade de Bambali, no sul do Senegal, a cerca de 305 quilômetros da capital do país, Dakar, ele é conhecido por investir em projetos sociais para apoiar as regiões mais distantes de sua nação.
Ele se tornou um herói em seu país depois de conquistar a Copa Africana de Nações. Recentemente, ele visitou a vila de Bambali e levou o troféu do torneio para o país:
Contudo, seu trabalho não se resume somente à bola. Agora, ele tem investido em programas para expansão da energia elétrica no interior senegalês.
“Estou muito feliz. É importante para mim garantir que o maior número de pessoas possa ter acesso à educação, saúde e agora à energia, começando por um posto de abastecimento na minha aldeia”, disse.
Ele também tem instaurado uma renda básica de 70 euros em Bambali, além de construir escolas na região e apoiar outros projetos sociais ao redor do mundo.
“Passei fome e tive que trabalhar nos campos. Sobrevivi a tempos difíceis, joguei futebol descalço, não tive educação ou muitas outras coisas, mas hoje, com o que ganho graças ao futebol, posso ajudar meu povo”, disse o jogador em entrevista no ano de 2019.