Em entrevista ao Conversa com Bial, Juliano Cazarré abriu o jogo sobre o futuro de Alcides, seu personagem em Pantanal.
Ao ser indagado por Pedro Bial sobre a castração do peão, uma das cenas mais polêmicas da versão antiga do folhetim, o ator desabafou: “Vai ser duro tanto quanto foi da outra vez. Um pouco diferente, mas tão duro quanto.”
Para Cazarré, o sucesso de Alcides é fruto da mistura entre força e delicadeza. “São coisas que eu fui fazendo naturalmente e acho que para o personagem resulta muito atraente. Ele é bruto, mas ele é doce. O espectador fica sempre numa vontade de ver porque tudo pode acontecer. Ele pode arranjar uma briga em uma festa de casamento ou daqui a pouco ele pode ser o maior cavalheiro do mundo”, explicou o intérprete.
Em 1990, Ângelo Antônio deu vida ao capataz na primeira versão de Pantanal. Em entrevista, o ator relembrou alguns momentos da cena de castração de Alcides: “Foi assustador. A gente não acreditava. Lembro de ser um momento de muita surpresa e impacto. Imagina isso no ar naquela época?”
Angela Leal, que interpretou a Maria Bruaca, também recordou detalhes das gravações: “Foram oito horas, tinha muito sangue, e lembro dele [Ângelo Antônio] fazendo o sinal como se tivessem tirado as partes dele mesmo.”
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“O telefone da TV Manchete não parava, cartas e mais cartas, gente na porta gritando. Foi o maior ibope da novela inteira”, comentou a veterana sobre a repercussão.
Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a novela Pantanal foi exibida em 1990 pela extinta Manchete (1983-1999). O remake da Globo é adaptado por Bruno Luperi, neto do criador da história, e ficará no ar até outubro. Em seguida, a Globo vai estrear Travessia, trama de Gloria Perez.
Veja a cena na versão de 1990: