Um homem de 26 anos foi preso suspeito de estuprar a cunhada, de 19 anos, após uma festa em família no bairro Bonsucesso, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, ontem.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima, mora na zona Sul da capital paulista e, no sábado, acompanhada de alguns familiares, foi até a casa de um parente na rua Meridiano, onde foi realizada uma confraternização familiar. Durante a comemoração, a vítima e os demais presentes ingeriram bebidas alcoólicas.
À noite, após a festa, todos os familiares foram dormir no mesmo imóvel. No entanto, ao acordar, uma das mulheres percebeu que não vestia a parte de baixo da roupa e estava sendo estuprada pelo cunhado, ainda de acordo com o BO.
Ao perceber a situação, a vítima teria gritado e empurrado o homem que estava sobre ela. Em seguida, o suspeito entrou no carro e fugiu do local.
A Polícia Militar foi chamada pela vítima e equipes do 31° batalhão encontraram o suspeito no Jardim Leika, em Arujá, também na Grande São Paulo. O homem estava próximo à casa da mãe dele ainda em seu veículo.
Durante a abordagem, o suspeito confessou que teve relação sexual com a cunhada, mas disse que a vítima havia consentido o ato.
A mulher, o suspeito e os familiares que estavam na residência no momento do estupro foram encaminhados ao 7° Distrito Policial de Guarulhos, onde a ocorrência foi registrada. O homem ficou detido e passará por audiência de custódia hoje.
Como a identidade dele não foi divulgada pela polícia, ainda não foi apurado se o suspeito já tem defesa constituída.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) após o registro da ocorrência, a vítima foi encaminhada para o Hospital Pérola Byington, onde passou por exames sendo liberada na sequência. A mulher também não teve o nome divulgado pela polícia.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.