Primeira brasileira a ser premiada pelo VMA na categoria Melhor Clipe de Música Latina com o seu hit “Envolver”, a cantora Anitta falou sobre sua trajetória e suas principais influências musicais. Em entrevista à Billboard Argentina, ela fez questão de mostrar que, não importa onde, seu sangue latino estará presente.
Ao ser questionada sobre a visão que tem de si mesma e do seu trabalho, Anitta agradeceu as oportunidades que recebeu da vida, mas não deixou de reforçar a importância de todo o trabalho que teve para chegar onde chegou.
“Custou-me muito trabalho, esforço e tive que atravessar muitos obstáculos. Eu sei que, para uma mulher latina, de origem humilde e pobre, é ainda mais difícil ganhar respeito e chegar aonde cheguei”, disse a artista.
A cantora também revelou a versão favorita das duas personalidades que tem: a Anitta, cantora e pessoa pública, e a Larissa, pessoa privada.
!["Para uma mulher latina de origem pobre é ainda mais difícil ganhar respeito e chegar aonde cheguei", diz Anitta](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/08/marco_ovando_302040839_784020089718838_4262550296487349575_n.jpg)
“A melhor versão de mim como Larissa é a pessoa que sou quando estou em casa com minha família e meu namorado de pijama e onde me sinto mais confortável. A melhor versão de Anitta é quando ela está no palco. É aí que eu dou tudo de mim e esqueço o resto. Eu canto, danço e me divirto. Essa é uma energia incrível”, revelou.
Além disso, por incrível que pareça, a cantora ainda se mostrou extremamente conectada com a menina de oito anos que decidiu ter a música como principal objetivo na vida.
Quando ainda era criança, Anitta começou a cantar na igreja na companhia de seu avô. “Ele me levava para cantar o evangelho na igreja e para mim era sempre um momento de paz que me fazia sentir bem; Eu sinto muita falta dele”, desabafou.
!["Para uma mulher latina de origem pobre é ainda mais difícil ganhar respeito e chegar aonde cheguei", diz Anitta](https://osegredo.com.br/wp-content/uploads/2022/08/anitta-vma.jpg)
Durante a pandemia, a artista fez uma live beneficente na qual cantou louvores e música gospel e se reconectou com quem era na infância e com seu avô.