As imagens mostram o homem cambaleando antes de cair, na segunda vez ele cai com o rosto no chão, assustando a todos no local. Fontes oficiais não deram detalhes sobre o ocorrido.
A rainha Elizabeth II morreu no dia 8 de setembro, aos 96 anos, no Castelo Bamoral, na Escócia, depois de completar o reinado mais longevo da história. Foram mais de 70 anos à frente do Reino Unido, cumprindo agendas cheias e seguindo à risca as tradições da família real e da monarquia.
Dentro das inúmeras tradições, a Inglaterra já tinha traçado há anos a “Operação London Bridge”, plano que traça os 10 dias subsequentes à morte da rainha Elizabeth. Em 2007, o tabloide The Guardian publicou alguns trechos desse protocolo, que foi modificado ao longo dos anos, mas que basicamente detalha todas as ações que deveriam ser tomadas em minutos, horas e dias depois do falecimento da monarca.
O velório público em Londres da rainha Elizabeth II teve início no dia 14, no Westminster Hall, um anexo do parlamento britânico. Um dos guardas reais que estavam no local cambaleou até cair com o rosto no chão, e a transmissão ao vivo chegou a ser interrompida para que ele fosse socorrido. No momento em que tudo aconteceu, as imagens mostram que os oficiais estavam no procedimento de troca, mas ele acabou perdendo o equilíbrio, saindo da posição.
Porém, assim que ele volta à posição, cambaleia novamente e acaba caindo com o rosto no chão, um dos colegas que estava próximo tentou amenizar a queda, mas não conseguiu intervir a tempo. O guarda real precisou ser socorrido, e muitos especulam que ele possa ter desmaiado depois de horas de vigília, mas nenhum detalhe foi divulgado oficialmente.
Velório da rainha
O velório teve início no Palácio de Buckingham, lugar onde ela viveu durante toda sua dinastia, e que tem um significado profundo para os britânicos. Sobre o caixão está a coroa imperial, que Elizabeth colocou na cabeça pela primeira vez aos 27 anos. Posteriormente, as autoridades e os membros da monarquia se organizaram para levar o caixão até Westminster Hall, em um cortejo de seis horas pelas ruas de Londres, ao som da banda das forças de elite do Exército.
O rei Charles III e os outros filhos de Elizabeth acompanharam o cortejo a pé. O príncipe William e o príncipe Harry estavam logo atrás do pai, seguindo os protocolos reais. O corpo foi escoltado pela Guarda da Rainha, como são conhecidos. O Big Ben, ícone do Reino Unido, badalou a cada minuto da procissão. O silêncio de quem acompanhou o cortejo estava no protocolo, seguindo mais uma das tradições.
A rota dos aviões no aeroporto de Heathrow, um dos mais movimentados do mundo, foi mudada para evitar o barulho. Depois de quase dois quilômetros, dentro da área do Parlamento, a música parou. A guarda real carregou o corpo até o salão mais antigo do Parlamento. Kate Middleton e Meghan Markle, esposas de William e Harry, se uniram ao restante da família real nesse momento.
O velório público no Palácio de Westminster vai durar quatro dias. Depois, o caixão será levado para a Abadia de Westminster, para o funeral com a presença de chefes de Estado marcado para o dia 19 de setembro. Em homenagem aos mais de 70 anos de reinado de Elizabeth, o rei Charles III pediu que o período de luto real fosse contado a partir do dia 9 de setembro até sete dias depois do funeral, conforme comunicado pelo Palácio de Buckingham.
Como monarca, Elizabeth II vai receber um funeral de estado com financiamento público, e acontece na Abadia de Westminster, fundada em 960 por monges beneditinos. O local é conhecido por ser pano de fundo de muitos momentos marcantes da realeza, como coroações, casamentos e funerais, incluindo o de Phillip.
Confira abaixo o momento em que o guarda perdeu o equilíbrio: