Enquanto a Polícia Militar tentava negociar com o sequestrador, que manteve o ex-enteado, de 7 anos, refém na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, ele trocou mensagens por WhatsApp com familiares.
A criança e um jovem de 23 anos, que também estava em poder dele, foram liberados na manhã desta quinta-feira (22).
Leandro Mendes Pereira foi atingido por um sniper – atirador de elite da polícia – e encaminhado a um hospital em estado grave.
Em uma das conversas, ele escreveu “eu vim para morrer aqui”.
Em outros trechos das conversas, ainda durante a madrugada, uma parente tentava fazer com que ele liberasse as vítimas.
“Você é inteligente, pelo amor de Deus. Você acaba com a sua vida desse jeito”, escreveu a parente.
O caso
Após horas de negociação, a criança e o jovem feitos reféns foram liberados. O sequestrador foi baleado por um policial e socorrido em estado grave. As vítimas não ficaram feridas.
O sequestro começou por volta das 18h de quarta-feira (21), quando o homem armado invadiu a casa da ex. No momento, a mulher conseguiu fugir, mas o filho e o jovem que estavam no imóvel foram feitos reféns.
Desde a abordagem, a polícia estava no local, e agentes especializados tentavam negociações. Apesar disso, segundo a porta-voz da Polícia Militar, Layla Brunella, o sequestrador fez exigências que não poderiam ser atendidas.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.