Dados do IGBE revelam números impressionantes sobre os ovos e o gado no Brasil. Confira!
Os ovos de galinha têm se tornado uma proteína indispensável na mesa de muitas famílias do Brasil nos últimos anos, com os preços de carne em constante alta. Esse “favoritismo forçado” fez com que a produção dos ovos batessem recordes.
Recentemente, um número impressionante foi divulgado pelo IBGE. Segundo informações de O Globo, 22,5 dúzias de ovos foram produzidas por habitante em 2021. Um número impressionante. Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, foi considerado o município líder em produção de ovos, com 339,5 milhões de dúzias.
Outra métrica bastante relevante estipulada pelo pela Pesquisa da Pecuária Municipal do IBGE, divulgada em 22 de setembro deste ano, está relacionada ao rebanho bovino nacional. Atualmente, atingimos um novo patamar histórico, com 224,6 milhões de cabeça de gado.
Esse número é tão alto que significa que temos mais boi do que gente no Brasil, já que, também segundo dados do IBGE, de agosto de 2021, a população brasileira é estimada em 213,3 milhões.
O crescimento do rebanho bovino no país em 2021 foi de 3,1%, o maior número de cabeças de gado registrado desde o início da série, em 1974. Com esse recorde, o Brasil detém o título de maior rebanho comercial do mundo, além do maior exportador de carne bovina no planeta.
Entre todos os estados do país, Mato Grosso é o que concentra a maior parte do rebanho, cerca de 32,4 milhões de cabeças, que correspondem equivalente a 14,4% do efetivo nacional.
A China foi identificada como o principal destino da produção de carne nacional, embora uma queda no volume de exportação tenha sido identificado de setembro a dezembro do ano passado, por conta de dois casos atípicos da “vaca louca”.
Aumento no efetivo de galináceos
O grupo, que inclui animais destinados à produção de frangos de corte – cresceu 3,5% (52,2 milhões de animais) no ano passado, em comparação ao mesmo período de 2020. O número total contabilizado foi de 1,5 bilhão de cabeças.
As aves fêmeas destinadas à produção de ovos também cresceram 1,1% no efetivo, com um total de 255,6 milhões de cabeças contabilizadas em 2021.
Esse crescimento também se deve à alta no preço da carne bovina.
Suínos batem recorde de exportações
O rebanho de suínos também apresentou um crescimento considerável no ano passado em comparação a`2020. Foi identificado um crescimento de 3,2%, com 42,5 milhões de animais, outro recorde da série histórica.
Dados do IBGE informar que metade do rebanho nacional está localizado na Região Sul do Brasil, especialmente no município de Toledo, em Paraná, com 869,2 mil de cabeças.
Alta nos custos de produção
O Globo apontou que, segundo os dados do IBGE, apesar da alta nos efeitos de bovinos, suínos e galináceos, a pecuária do Brasil passou por um período de dificuldade devido ao aumento dos custos de produção, que impactou diretamente o poder de compra do produtor e levou ao aumento no preço das proteínas.
O Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística também falou sobre a produção de leite. Segundo o levantamento, a produção da bebida também foi afetada, mas pelas condições climáticas no país.
Em 2021, 35,3 bilhões de litros foram produzidos em 2021, mostrando uma estabilidade entre 2020 e 2021. Além disso, o efetivo de vacas ordenhadas acompanhou o comportamento da produção leiteira, e o resultado foi que, no ano passado, tivemos 15,9 milhões de animais ordenhados.
“Durante o ano de 2021, geadas e irregularidades climáticas afetaram a pastagem, havendo também a valorização dos grãos e insumos. Os preços ao consumidor se elevaram, porém, não necessariamente compensando os custos ao produtor, desestimulando investimentos na atividade“, afirmou o IBGE.